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Kali Uchis/Local Natives/The Neighbourhood/GoldLink e King Gizzard & the Lizard Wizard no Super Bock Super Rock.

De 16 a 18 de julho, o Super Bock Super Rock volta ao Meco com novas propostas que prometem conquistar o público português. Depois das confirmações dos Foals e de A$AP Rocky, há mais estrelas com presença marcada na próxima edição do Festival.


Ao ouvir Kali Uchis, reforçamos a convicção de que a música pop continua bem capaz de nos surpreender e arrebatar. Cantora, compositora, produtora e ainda realizadora dos seus próprios vídeos, não há caminhos fechados para a personalidade artística de Kali. Cresceu na Virgínia, nos EUA, e depressa começou a alimentar as suas qualidades musicais, aprendendo a tocar saxofone e piano ainda na adolescência. Em 2012 editou a sua primeira mixtape, "Drunken Babble". Nos meses seguintes a sua fama explodiu com singles como "Know What I Want", "Lottery" e colaborações com nomes como Snoop Dogg; Tyler, The Creator e Major Lazer. Três anos depois, em 2015, chegaria o primeiro EP, "Por Vida", com produções de Diplo, Kaytranada e Tyler. Kali faz parte daquele conjunto de artistas da modernidade que parece maior do que os habituais rótulos musicais. Com influências vindas do r&b, reggae e até do jazz, Kali é, ao mesmo tempo, pop e disruptiva. Em 2017 foi nomeada para um Grammy na categoria de Melhor Performance R&B, graças a "Get You" com Daniel Caesar, e para um Grammy Latino na categoria de Canção do Ano, graças a "El Ratico" com Juanes. Depois deste processo de maturação e de consolidação da sua própria linguagem artística, Kali sentiu-se preparada para editar o seu disco de estreia, "Isolation", em 2018. Aclamada pela crítica (8,6 na Pitchfork, cinco estrelas na NME, quatro estrelas na Rolling Stone, Q e The Independent), o disco fez as delícias do público com os singles "Tyrant" com Jorja Smith, "Nuestro Planeta" com Reykon, e "After the Storm" com Tyler, the Creator e Bootsy Collins. No próximo verão, há mais uma estrela a aterrar no Meco: dia 18 de julho, Kali Uchis atua no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.


Os Local Natives nasceram do encontro entre o guitarrista Ryan Hahn, o cantor e guitarrista Taylor Rice e o teclista Keley Ayer, quando ainda frequentavam a escola secundária Orange County, e numa altura em que já tocavam juntos em várias bandas punk. Só mais tarde, em 2008, é que a formação ficou completa com o baterista Matt Frazier e o baixista Andy Hamm, contribuições essenciais para a consolidação da linguagem musical da banda. "Gorilla Manor", o disco de estreia, chegou logo depois, em 2009, com o selo da editora britânica Infectious Records.
Em 2013, depois da saída de Andy Hamm e da entrada do baixista Nick Ewing, os Local Natives editaram o seu segundo disco, "Hummingbird", um registo mais sombrio e atmosférico do que o disco de estreia. A popularidade da banda não parava de aumentar, assim como o reconhecimento por parte da crítica, completamente rendida à urgência pós-punk que marca algumas das melhores canções deste quinteto norte-americano. 
No início era impossível não fazer comparações com alguns dos nomes mais fortes da música indie deste século, como Fleet Foxes, Grizzly Bear ou Yeasayer, mas com o passar do tempo os Local Natives conseguiram um lugar só seu, marcado por harmonias inconfundíveis, pela influência da música do continente africano e do Médio Oriente, pela atmosfera dream pop e por uma série de outros elementos que, juntos, fazem dos Local Natives uma das melhores bandas do momento.
Em 2016 editaram o seu terceiro disco, "Sunlit Youth". O uso de sintetizadores imprimiu otimismo a este disco, algo que fica bem evidente em temas como "Coins".
Três anos depois da edição de "Sunlit Youth", este ano de 2019 trouxe um novo disco dos Local Natives. "Violet Street" conta com a produção experiente de Shawn Everett (Weezer, The War on Drugs) e tem singles tão fortes como "When Am I Gonna Lose You" ou "Café Amarillo" – para entoar bem alto no dia 18 de julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.


Os Neighbourhood são um dos melhores exemplos de uma banda que parte do rock ao encontro do hip hop, do r&b e de elementos eletrónicos. A banda da Califórnia nasceu do encontro entre o vocalista Jesse James Rutherford, os guitarristas Jeremy Freedman e Zach Abels, o baixista Michael Margott e o baterista Brandon Fried. A banda formou-se em 2011 e um ano depois já causava burburinho no cenário da música alternativa graças ao lançamento do primeiro EP: "I'm Sorry". Singles como "Sweater Weather" e "Female Robbery" foram muito ouvidos online e fizeram com que o público e a crítica colocassem os olhos (e ouvidos) no som dos Neighbourhood. E depois de mais dois EPs, onde testaram hipóteses e limaram algumas arestas (deixando ficar outras, para o bem do rock), a banda editou o seu primeiro disco, "I Love You". A mixtape "#000000 & #FFFFFF" chegaria logo a seguir e incluía o tema "icanteven", com a participação de French Montana. Por esta altura os Neighbourhood já eram uma das bandas mais interessantes do panorama indie norte-americano e confirmaram esse estatuto com a edição do segundo disco, "Wiped Out!", um registo em que géneros como o pop, o rock e o r&b aparecem juntos, adornando uma língua nova, a própria língua dos Neighbourhood. "The Neighbourhood", o homónimo editado em 2018, fixa a banda como um dos mais sérios representantes de um certo pop alternativo, com a rara mestria de ficar com um pé no cenário indie e outro no cenário mais transversal. "Scary Love" é um desses novos temas que promete fazer as delícias do público português, dia 18 de julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock. 


GoldLink é um dos nomes mais estimulantes e promissores do hip hop feito nos dias de hoje. Conhecedor das regras do hip hop, o rapper não perde uma oportunidade de arriscar e de se aventurar por territórios mais alternativos. O jovem D'Anthony Carlos começou por se apresentar como Gold Link James e foi assim que começou a dar nas vistas, partilhando algumas das suas faixas online e garantido desde cedo um bom número de seguidores. Apesar do sucesso, o jovem músico fez uma pausa nesse percurso e regressou com toda a força em 2013, já com a assinatura GoldLink. As músicas partilhadas pelo rapper na plataforma SoundCloud eram cada vez mais ouvidas, o que chamou a atenção de nomes como o produtor Kaytranada e o dinamarquês Galimatias. Em 2014 editou a primeira mixtape, "The God Complex", e logo recebeu elogios do público e da crítica, que considerou este registo como uma das melhores mixtapes editadas nesse ano. Em 2015, começou a trabalhar com o produtor Rick Rubin, uma das influências mais fortes na consolidação da sua linguagem musical e na sua mixtape seguinte: "And After That, We Didn't Talk". O sucesso destes lançamentos fez com que GoldLink assinasse pela RCA, a editora norte-americana que viria a editar o seu primeiro álbum, em 2017: "At What Cost". Com as participações de nomes como Wale, Shy Glizzy, Steve Lacy, Jazmine Sullivan, Kaytranada, Mýa e Brent Faiyaz, o disco está fixado na história musical da sua cidade, Washington, DC. O single "Crew", que conta com as participações de Brent Faiyaz e Shy Glizzy, foi nomeado para um Grammy na categoria de Melhor Rap/ Melhor Interpretação. E o Grammy acabaria mesmo por chegar no ano seguinte, graças à colaboração com Christina Aguilera no tema "Like I Do". O segundo álbum, "Diaspora", editado em 2019, reúne convidados como Pusha T; Tyler, the Creator; Khalid e Wizkid e é mais uma pérola para ser desfrutada pelo público português, também ao vivo, em mais um Super Bock Super Rock.


Os King Gizzard & the Lizard Wizard são uma das principais pérolas psicadélicas dos últimos anos. Quem os ouve, pensa que saíram diretamente da década de 60, mas a magia de King Gizzard é precisamente essa: trazer Frank Zappa e outras referências, algumas até mais obscuras, para este século. Nasceram em 2011, em Melbourne, na Austrália, formados por Stu Mackenzie, Ambrose Kenny-Smith, Cook Craig, Joey Walker, Lucas Skinner, Michael Cavanagh e Eric Moore. Começaram com um som de rock de garagem, com a gravação de dois EPs no ano de 2011 e do primeiro álbum, "12 Bar Bruise", editado em 2012. A partir daí nunca mais pararam, com discos atrás de discos – já são 15 lançamentos, em apenas sete anos –, provas de uma produtividade e de uma vitalidade raras no panorama da música atual (e também aqui há a inevitável memória de Zappa). Esses lançamentos correspondem sempre a alguma ideia nova, o que faz com que cada novo disco seja muito diferente do anterior. Desde as influências jazz em "Quarters" (2015), passando pelo caráter acústico de "Papper Mâché Dream Ballon" (2015) e pela toada progressiva de "I'm Your Mind Fuzz" (2014), até ao regresso ao rock de garagem com "I'm in Your Fuzz" (2014), os King Gizzard & the Lizard Wizard sempre procuraram o novo, mesmo quando esse novo passa precisamente pelo diálogo com o antigo. Em 2019, editaram mais dois álbuns, os muito elogiados "Fishing for Fishies" e "Infest the Rats' Nest". King Gizzard & the Lizard Wizard vêm para surpreender e empolgar o público presente no Meco no dia 18 de julho, em mais um Super Bock Super Rock – e a viagem vai ser inesquecível.

Desde dia 26 de novembro que está à venda nas lojas FNAC e em fnac.pt, o Fã Pack exclusivo FNAC Super Bock Super Rock, em edição limitada e ao preço especial de 95€. Inclui passe de 3 dias e t-shirt do Festival. Há ainda 10 packs premiados com Super VIP Pass, que dá acesso reservado à Zona VIP Super Bock. Até 31 de maço podem também aproveitar os bilhetes diários a 55€ e o passe de 3 dias a 110€ (exceto o pack exclusivo FNAC).