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Vinhos a não perder


O Verão chega Sábado, dia 20 de Junho, e este ano, mais do que nunca, estamos ávidos de o receber e celebrar. Para a ocasião partilhamos convosco cinco sugestões de vinhos brancos do feita pelo sommelier Rodolfo Tristão, consultor da CVR Tejo onde como seria de esperar a casta Fernão Pires se encontra bem destacada.



Instalada no meio da floresta, a vinha que dá origem ao ‘"Tyto Alba" cresce em harmonia com a natureza. Este é um vinho produzido sob o compromisso de sustentabilidade ABC (+Ambiente, + Biodiversidade e – Carbono). Feito a partir das melhores uvas de Vinhas Velhas da casta Fernão Pires e Arinto, é um vinho com estágio parcial em barricas usadas de carvalho francês durante 5 meses, com batônnage durante os primeiros dois meses. De aspecto cristalino, cor citrina com laivos esverdeados, apresenta um aroma equilibrado entre floral e frutado, com nuances aromáticas das barricas onde fermentou. Um branco envolvente, fresco e com uma persistência sápida, profundamente mineral. Composto por 60% Fernão Pires e 40% Arinto e com um teor alcoólico de 12,50% vai bem a acompanhar entradas ou pratos de peixe.


Um monocasta de Fernão Pires, casta também designada por Maria Gomes, nome que o produtor João Barbosa elegeu para colocar no rótulo deste Ninfa Maria Gomes branco 2019 . Com diferenças consideráveis ao Fernão Pires típico da região, o ‘Ninfa’ tem uma frescura e aroma de calcite bem vincados. A maçã verde e o pêssego branco fazem parte integrante da sua prova de boca num ano em que o calor do Verão não se faz sentir. Com um teor alcoólico de 12,3% é elegante, salino e fresco com estrutura capaz de desafiar muitos pratos. 


De uma emblemática casa agrícola do Tejo chega este Quinta do Casal Monteiro Grande Reserva branco 2018 . Estamos perante um monocasta de Fernão Pires, com uvas plantadas em solos de aluvião (no terroir Campo), outrora inundáveis pelo rio Tejo, com mais de 35 anos. Este branco prima por ser estagiado em barricas novas de carvalho francês e americano, durante nove meses, o que lhe confere uma maior complexidade associada à frescura aromática e potencia a harmonização com peixes de confecção elaborada. Uma edição limitada a apenas 2048 garrafas e com 13,5% de teor alcoólico.


Da Enoport subimos a fasquia neste Quinta S. João Batista Grande Reserva branco 2018. Um branco de lote, em que à Fernão Pires (40%) se juntam duas castas internacionais, a Chardonnay (30%) e a Sauvignon Blanc (30%), em que o estágio é feito em barricas de carvalho francês, durante um ano. De cor dourada intensa, apresenta um aroma complexo e intenso, a lembrar frutos secos torrados, como amêndoa e avelã. O volume de boca é macio e tem uma acidez equilibrada, sendo o final prolongado. Os seus 13,5% de teor alcoólico ajudam-nos a acompanhar bem peixes gordos assados no forno e queijos fortes. 


Depois do tinto, é a vez da Quinta da Lagoalva lançar o seu topo de gama em branco, o Dona Isabel Juliana branco 2018. Um blend de Fernão Pires (35%), Viosinho (33%) e Alvarinho (32%), vinificadas em separado. O mosto fermenta em barricas de carvalho francês, de 500 litros. Também o estágio é feito em madeira, durante 10 meses, com bâttonage semanal durante dois. Com uma cor amarelo pálido e aroma complexo a fruta branca, tem notas de pêra e aroma mineral associadas à elegância da baunilha proveniente da madeira. Na boca é gordo, fresco e equilibrado. De apenas 12% de teor alcoólico vai bem com carnes grelhadas, peixes, marisco ou queijos de pasta mole.