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Churchill’s - O legado de Johnny Graham.

Há dias tivemos a incrível oportunidade de estar presente naquele que foi o evento de "lançamento" da sua quinta década de existência. Liderada por uma nova geração, a Churchill’s lança uma nova imagem dos seus vinhos do Porto e Douro. Uma imagem que reforça o perfil da marca enquanto produtor boutique, líder na inovação e na produção sustentável, ao mesmo tempo que conta a história de empreendedorismo do seu fundador.


“Eu tinha apenas 29 anos quando fundei a Churchill’s em 1981, com uma paixão por fazer algo distinto no mundo”, refere o fundador e enólogo da Churchill’s, Johnny Graham. “Com métodos de produção tradicionais, usando exclusivamente uvas letra A, a melhor qualidade no Douro, quis produzir vinhos com um perfil diferente do que as pessoas esperavam da categoria, mais seco, fresco e elegante”.


Nas últimas quatro décadas, e a partir do zero, o Johnny construiu uma casa de vinho do Porto reconhecida mundialmente. Ninguém tinha criado uma empresa de vinho do Porto nos últimos cinquenta anos, e poucos se atreveram desde então. O Johnny era o mais recente membro de uma família de fundadores, cujo legado no Douro remonta a seis gerações. Agora, a sua filha, Zoe Graham, e o seu genro, Ben Himowitz, estão a preparar-se para os próximos quarenta anos.


“Um dos desafios que enfrentamos enquanto categoria é como reintroduzir o vinho do Porto a uma nova geração de consumidores”, disse Zoe Graham. “Hoje em dia, nada existe por si só. Neste processo, quisemos encontrar um espaço para o vinho do Porto dentro de um estilo de vida contemporâneo. E, por isso, procurámos uma identidade visual e uma estética para os nossos vinhos do Porto e do Douro que fosse irreverente e original, fugindo às convenções usualmente associadas a esta categoria”.


Todos os vinhos do Porto da Churchill’s são produzidos com uvas apanhadas e selecionadas à mão e pisadas a pé nos antigos lagares da Quinta da Gricha. Vinhos distintos pela sua elegância e frescura.


“Dois conceitos que estão na essência da nossa renovação de imagem são Beleza e Minimalismo”, refere Zoe Graham. “Queríamos que a imagem dos nossos vinhos do Porto transparecesse a verdade do vinho e a filosofia de mínima intervenção com que produzimos os nossos vinhos, ainda com processos artesanais”.


O design da “nova” Churchill´s apresenta transformações subtis, mas ousadas, desde o rótulo em forma de diamante e o uso da letra minúscula no logótipo da marca, até um afastamento do convencional brasão desta categoria, privilegiando, em sua vez, símbolos que remetem para a história da família e dos seus vinhos. Embora mantendo a coroa para representar a história da origem da Churchill’s e o espírito aventureiro do seu fundador, a nova marca inclui, também, uma torre e uma concha. A torre provém dos lagares de granito da Quinta da Gricha e representa a filosofia de mínima intervenção da Churchill’s no processo de vinificação. A concha provém da heráldica da família Graham e representa a origem, remontando ao símbolo original utilizado pela empresa familiar quando se instalou em Portugal, pela primeira vez, em 1808. A geração seguinte quis trazer de volta este símbolo da natureza, para representar o seu compromisso para com o legado e para com um futuro mais sustentável.


Em conjunto com os seus vinhos do Porto, a Churchill’s lança uma imagem renovada para a sua gama de vinhos do Douro, Churchill’s Estates, e um novo nome – Grafite. O novo nome, e os rótulos desenhados à mão, celebram o icónico terroir do Douro. O nome Grafite vem diretamente da sala de provas, uma vez que esta é uma palavra que os enólogos da Churchill’s utilizam frequentemente para descrever a qualidade mineral dos vinhos, produzidos por solos nativos de xisto e granito. A nova identidade visual celebra a arte de elevar a natureza.


“Utilizamos técnicas diferentes para produzir os nossos vinhos do Douro, mas a filosofia é sempre a mesma – mínima intervenção e respeito pelo ‘terroir’,” afirma Ricardo Pinto Nunes, enólogo e director de produção da Churchill’s. “O Johnny tem sido muito mais do que uma inspiração, e ele tem-me ensinado muito, não só sobre vinhos, mas sobretudo sobre a vida.”
O Johnny Graham diz que fazemos vinho para os nossos netos e não para nós próprios, e por isso, a Churchill’s está empenhada em preservar o planeta para que um dia as gerações futuras possam seguir esse mesmo caminho.


A sustentabilidade é uma pedra angular da nova marca e das novas embalagens, que pretendem homenagear a natureza do Douro, tanto do ponto de vista do design como dos materiais usados. A empresa está a implementar uma estratégia mais consciente de desperdício mínimo, recorrendo ao uso de menor quantidade de materiais nas suas embalagens.


As novas embalagens utilizam cápsulas 100% recicláveis, bem como gamas sustentáveis de papel, certificadas pela FSC, não só para os rótulos e para as embalagens, incluindo algumas feitas a partir de 15% de resíduos de uva e 40% de fibras recicladas pós-consumo. A marca passa também a usar garrafas mais leves para os seus vinhos do Douro, permitindo uma redução de 12% no peso das garrafas em toda a gama, o que representa metade do volume anual total da Churchill’s nesta categoria.

Brindemos.