Pages

Foals/A$AP Rocky no Super Bock Super Rock.

O Super Bock Super Rock estará de regresso ao cenário idílico junto à praia do Meco, em Sesimbra, nos dias 16, 17 e 18 de julho de 2020. Na 26ª edição, volta a apostar num cartaz coeso, pensado para os amantes da boa música e sempre atento às tendências do momento, apresentando talento emergente nacional e internacional, e claro, grandes nomes de referência. Assim o comprova a primeira confirmação para o cartaz: os britânicos Foals atuam dia 18 de julho no Palco Super Bock.


Nos territórios mais alternativos do rock, não há dúvida de que os Foals são uma das bandas mais criativas e estimulantes dos últimos 15 anos. Tudo começou em Oxford, quando Yannis Philippakis (guitarra) e Jack Bevan (bateria), amigos de longa data, decidiram formar mais um grupo, depois do fim de um outro projeto em comum, os saudosos The Edmund Fitzgerald. Andrew Mears (voz), Jimmy Smith (guitarra) e Walter Gervers (baixo) juntaram-se aos dois amigos e assim nasciam os Foals, nome que vem da etimologia do apelido Philippakis. Depois do lançamento do primeiro single, "Try This on Your Piano", Andrew sai da banda, Edwin Congreave toma conta dos teclados e Philippakis assume o papel de vocalista. Com a formação definida (mais tarde, o baixista Walter também sairia) o passo seguinte foi assinar pela Transgressive Records e lançar "Hummer" e "Mathletics", singles que aumentaram (e muito) o burburinho sobre as qualidades da banda. Em 2008, o disco de estreia, "Antidotes", confirmava essas boas expectativas do público e da crítica. Gravado em Nova Iorque e produzido por Dave Sitek, guitarrista dos TV on The Radio, o disco mostrava uma banda comprometida com a sua própria liberdade Os registos seguintes, "Total Life Forever" (2010), "Holy Fire" (2013) e "What Went Down" (2015), elevaram a fasquia em termos artísticos e consolidaram a própria linguagem do grupo, entre mil e uma influências. Krautrock, indie rock, dance-punk, math rock, pós-punk e até techno, tudo contribuiu para um som difícil de categorizar, ora mais livre e experimental, ora capaz de cativar um público cada vez mais alargado. 2019 é o ano do regresso aos discos, com aquele que é o mais ambicioso de todos os registos da banda. "Everything Not Saved Will Be Lost", uma obra monumental, dividida em duas partes, editadas em dois momentos diferentes, mostra uma banda no topo das suas capacidades – "Everything Not Saved Will Be Lost - Part 1" foi nomeado para um Mercury Prize e já ganhou o prémio de melhor disco do ano para a revista Q. "Exits" ou "In Degrees" são duas das canções que prometem conquistar o público português no verão de 2020, em mais um Super Bock Super Rock.


A$AP Rocky é hoje um dos nomes mais interessantes e disruptivos do hip hop feito em todo o mundo. O caminho nem sempre foi fácil para o jovem Rakim Mayers. O pai foi preso quando ele tinha apenas 12 anos e, logo depois, o irmão foi morto. Estas foram algumas das feridas que acabariam por influenciar o seu comprometimento com a música e a sua própria personalidade artística – a arte ganhou uma importância central para Rakim. Influenciado pelo estilo sulista dos UGK e pelas rimas dos heróis da sua cidade, o grupo de hip hop The Diplomats, A$AP Rocky conseguiu erguer-se do seu ambiente em Harlem e mudou-se para New Jersey, onde começou a fazer rap mais a sério. Desde 2007 faz parte de um coletivo chamado A$AS Mob e é aí que vai buscar a primeira parte do nome de guerra, que adotará no resto da sua carreira. Pouco depois, alguns dos seus temas surgiram no YouTube e aí começou todo o burburinho à volta do seu imenso potencial. "Peso" e "Trilla" foram algumas das canções que começaram por chamar a atenção do público. Seguiu-se a mixtape "Deep Purple" e, mesmo antes de editar o seu disco de estreia, A$AP Rocky já estava nomeado para alguns prémios importantes, como o "BBC Sound of 2012". O disco de estreia, "Long. Live. A$AP", editado em 2013, contou com colaborações de nomes como Santigold, 2 Chainz, Kendrick Lamar e Yelawolf. O segundo disco, "A.L.L.A. (At Long Last A$AP)", chegaria dois anos depois. O disco foi produzido Danger Mouse e Juicy J, contando com as colaborações de FKA Twigs e Lykke Li. O terceiro disco, "Testing", editado em 2018, junta várias referências além do rap, integrando até alguns elementos da arte contemporânea. Mais ambicioso do que nunca, A$AP Rocky assume-se como um artista capaz de ir além do hip hop, integrando outras artes e formas de expressão, sem nunca negar esse solo no qual estão as suas raízes mais profundas. "Praise the Lord (Da Shine)" (com Skepta) e "Purity" (com Frank Ocean) são alguns dos temas mais fortes do disco. Dia 16 de julho, no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock, o público português terá a oportunidade de ver ao vivo este que é, sem dúvida, um dos nomes mais arrojados do hip hop norte-americano.

Desde dia 26 de novembro que está à venda nas lojas FNAC e em fnac.pt, o Fã Pack exclusivo FNAC Super Bock Super Rock, em edição limitada e ao preço especial de 95€. Inclui passe de 3 dias e t-shirt do Festival. Há ainda 10 packs premiados com Super VIP Pass, que dá acesso reservado à Zona VIP Super Bock. Até 31 de dezembro podem também aproveitar os bilhetesdiárias a 50€ e o passe de 3 dias a 100€ (exceto o pack exclusivo FNAC).