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Jungle/Branko e bilhetes esgotados para dia 18 no Super Bock Super Rock

Na 25ª edição, o Super Bock Super Bock está de regresso a Sesimbra e ao Meco e nos dias18, 19 e 20 de julho não vai faltar boa música, a prioridade do Festival mais autêntico do verão. Depois de Lana Del Rey, The 1975, Metronomy e Cat Power, mais um nome se junta ao cartaz do mesmo dia, 18 de julho. Os Jungle são os senhores que se seguem e vêm a Portugal para fazer a festa.


Josh Lloyd-Watson e Tom McFarland são os amigos de infância que lideram os Jungle, uma banda formada em 2013 e que, desde aí, têm sido uma das referências quando se fala na melhor música soul dos nossos dias, recheada de elementos funk, falsetes irresistíveis e um gosto especial pelo palco. E como estas ideias musicais pediam mais do que dois homens atrás dos seus computadores portáteis, a formação cresceu – hoje são sete músicos em palco, a dar tudo em cada canção e a fazer uma festa capaz de fazer mexer até a plateia mais empedernida. E quando se diz que os Jungle são uma das melhores bandas do mundo ao vivo, não se está mesmo a exagerar. Nasceram em 2013 e, no mesmo ano, logo impressionaram o público com singles tão potentes como "Platoon" ou "The Heat". O álbum de estreia só poderia estar para breve e foi mesmo isso que aconteceu com a edição de um registo homónimo, editado em 2014. O público e a crítica ficaram rendidos à atmosfera proposta pelos Jungle. Dentro de uma ideia neo-soul e com pitadas de psicadelismo, os Jungle não negam as influências do melhor funk da década de 70, mas também se ouvem os ecos de bandas mais recentes, como os Tv On Radio ou os Gnarls Barkley. E ao som de canções como "Busy Earnin" ou "Time", passamos a acreditar que o corpo humano foi feito para dançar e pouco mais. "For Ever", o último álbum, saiu em setembro de 2018. Los Angeles é o pano de fundo para as novas canções, mas a identidade mantém-se, sem complicar muito – e o público adorou, claro. "Heavy, California", "Happy Man" ou "House In L.A" são as melhores provas de que a festa vai continuar, com a mesma alma e uma energia verdadeiramente contagiante. E esse bom contágio de energia vai fazer sentir-se dia 18 de julho, no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.


Branko é um dos grandes nomes da música portuguesa. Quem o vê a andar pelas ruas de Lisboa até pode confundi-lo com um turista nórdico. No entanto, a realidade é bem diferente: Branko cresceu na Amadora, uma Amadora cheia de gente bem diferente, algo que viria a influenciar a sua música. Um ambiente caracterizado por tensões sociais, que contrastava com a amizade, o encontro com a diferença e uma solidariedade rara nos dias de hoje. Tudo isto formou Branko, que sempre soube canalizar as suas angústias e a sua energia para a música. E isso deu frutos. Ele é um dos homens por trás dos Buraka Som Sistema, provavelmente o projeto que melhor focou o som de uma nova Lisboa. Temas como "Kalemba (wegue wegue)" ou "Hangover" marcaram uma década de música portuguesa, mostrando ao mundo uma cidade mudada, efervescente e multicultural. Apesar deste sucesso, Branko nunca desistiu do seu percurso a solo e no ano de 2015 editou o seu primeiro álbum. "Atlas" era um registo inspirado pelas suas viagens pela Cidade do Cabo, Nova Iorque, Amesterdão ou São Paulo. Há muito mundo naquelas canções, e nos anos seguintes Branko abre-se ainda mais ao mundo como produtor de nomes como Santigold, Anik Khan ou M.I.A. E eis que chega o momento de editar um novo álbum. "Nosso", com data de lançamento marcada para 1 de março deste ano, conta com colaborações com nomes tão diferentes como Sango, Cosima, Mallu Magalhães, Dino d'Santiago, Pierre Kwenders e Dengue Dengue Dengue!. Segundo Branko, este disco "é a definição de partilha e colaboração entre artistas, criando e misturando visões e estilos musicais". O resultado pode ser ouvido e sentido no próximo Super Bock Super Rock. 

E com tanto nome e tanta música boa o inevitável já aconteceu. A cinco meses do arranque do festival os bilhetes diários para o dia 18 já se encontram esgotados, contudo (e prevê-se por pouco tempo) ainda há passes de 3 dias e bilhetes diários para o dia 19 e 20 de Julho. Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais com o terceiro lote a ter um preço de 60€ a diária e de 110€ o passe de 3 dias.