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Vinhos a não perder

Juntar familia e amigos durante um dia enquanto se como e se bebe é sem sombra de dúvidas das experiências mais enriquecedoras que podemos ter como ser humano. Trocar conversas, falar da vida enquanto se trinca algo e se agitam os copos degustando golo a golo de um bom vinho não há igual. Partilhamos convosco aqueles que mais nos surpreenderam nos últimos tempos.




Diretamente da Casa Ferreirinha para as nossas mesas chega este Quinta de Leda Tinto 2016. Quem se habituou a encontrar em Quinta da Leda a garantia de um vinho de qualidade superior, símbolo de exceção da riqueza e contemporaneidade dos grandes vinhos do Douro, vai reencontrar no novo Quinta da Leda 2016 a complexidade e elegância que lhe são características. Produzido a partir das castas Touriga Franca (50%), Touriga Nacional (25%), Tinto Cão (15%) e Tinta Roriz (10%). Cor rubi profunda e aroma intenso e muito complexo. No nariz, destacam-se os frutos secos como a amêndoa e a avelã, as notas florais de alfazema, as balsâmicas a cedro e um ligeiro aroma mentolado. Sobressaem ainda as especiarias, fruta preta, algumas notas arbustivas e uma madeira de grande qualidade. Na boca, evidenciam-se as notas florais e de frutos pretos. É um vinho volumoso e suave ao mesmo tempo, com taninos vivos e muito bem integrados, com um final de grande elegância e longevidade. Com um teor alcoólico de 13,5% é ideal para acompanhar pratos de carne, caça e queijos. Um verdadeiro vinho da liga dos campeões mas ao preço de um campeonato nacional.


Mesmo a tempo do verão, acaba de chegar ao mercado nacional o novíssimo Trinca Bolotas Branco 2018, o mais recente membro da alentejana Herdade do Peso, na Vidigueira. A história de Trinca Bolotas faz-se agora de Branco e Tinto, numa evolução natural depois do grande sucesso que a marca alcançou junto dos consumidores. O novo Trinca Bolotas Branco promete encantar os apreciadores com a sua frescura e elegância muito atrativas, num vinho que se quer um excelente e versátil companheiro à mesa, à boa maneira alentejana. Nascido como uma homenagem ao Alentejo, e por isso adotou o nome do tradicional porco alentejano – espécie autóctone portuguesa e o único sobrevivente dos suínos de pastoreio na Europa –, o Trinca Bolotas cresceu e afirma-se agora como uma marca de atitude urbana, mas comprometida com a sua origem de uma forma absolutamente carismática. O lote é de Antão Vaz e Arinto, se existem casamentos ideais este é um forte candidato. Com a casta Antão Vaz garantimos o lado floral cítrico e frutado, sendo em boca responsável pelo ataque e volume inicial. A casta Arinto dá-nos a estrutura, a acidez, e um final de boca fresco e persistente. Com os seus 12,5% de teor alcoólico casa bem com peixes, moluscos, frango e pratos de massa.


Alvarinho de alma e coração, o novo Reserva revela um perfil verdadeiramente continental concedido por uvas provenientes de zonas do interior da região dos Vinhos Verdes, onde se pode atingir maior maturação e grau alcoólico, menor acidez e mais volume. AzevedoAlvarinho Reserva 2018 traz aos apreciadores o melhor desta casta rainha num vinho que, embora leve, versátil e fácil de beber, mantém a complexidade e a qualidade que lhe são características. Numa interpretação mais moderna desta casta, de excelente qualidade e notoriedade, AzevedoAlvarinho Reserva apresenta um perfil alinhado com o portefólio da marca, que se destaca por “uma acidez viva integrada num excelente volume de boca e combinada com o perfil aromático de fruta madura”. Límpido e brilhante, com tonalidade amarelo citrina, é um vinho aromaticamente intenso, com notas de frutos maduros de polpa amarela, como a nectarina e o damasco, e alguma fruta tropical, como a manga e sugestões de flores brancas. Na boca é envolvente, com acidez muito bem integrada e uma excelente presença aromática. Cheio e amplo, tem um final muito equilibrado e persistente. Fresco, leve, com um teor alcoólico de 12% integra-se muito bem com pratos de marisco, como por exemplo uma salada de lavagante ou um arroz caldoso de marisco. Faz também um excelente para com pastas italianas com parmesão, cujo aspecto salgado vai "casar" na perfeição com a acidez e volume de boca.


Menos conhecido que os anteriores, a Adega Cooperativa de Azueira lançou vinhos inspirados no século XVIII. Capricho do Rei pretende honrar a sumptuosidade e requinte dos banquetes Reais. Harmonioso e elegante, o vinho tinto Capricho do Rei, oriundo da casta Syrah apresenta um aroma intenso de frutos vermelhos bem maduros e notas balsâmicas com um paladar único e intenso. Cor granada, boa complexidade de boca, taninos macios e final longo. É um vinho harmonioso, pleno e elegante. Com 13% de teor alcoólico é recomendado para acompanhar grelhados, carnes brancas e pratos vegetarianos.