Foi pouco mais de meio ano que o tão falado restaurante de sushi em Almada esteve fechado, mas para muitos pareceu uma vida. Era raro o dia que Hugo Ribeiro, o proprietário da marca, não recebia uma chamada nos telefones que preservou para efetuar uma reserva, explicando então que o restaurante havia saído do local de sempre e ia embarcar numa nova aventura. Felizmente já atracou em bom porto e Almada dá novamente as boas vindas ao Sushic.
Localizado no Museu da Cidade, onde outrora foi a cafetaria do mesmo, o Sushic regressa em força. Dali só podemos esperar uma coisa: bom peixe pescado na nossa costa. Espaço acolhedor com uma esplanada perfeita para as noites quentes, a decoração é simples e minimalista pois as extravagâncias são todas servidas à mesa. Atrás do balcão onde trabalham os sushimen encontra-se a pintura de uma gueixa sobre uma parede cinzenta que não passa despercebida a ninguém. Para Hugo Ribeiro é um enorme orgulho ver reabrir o restaurante que deu o início à sua marca e que faz com que muitos lisboetas (e não só) atravessem a ponte para ir comer as iguarias preparadas pelos seus Chefs. Tempuras, ceviches, gyosas, caris, chamuças e claro, o sushi que caracterizou a casa com pescado nacional. Mas o menú nuca está completo, há que respeitar a sazonalidade dos ingredientes e adaptar o pescado do dia à oferta da carta, contudo muitos clássicos mantêm-se e outros pratos brevemente serão clássicos. Mas deixemos-nos de conversa e passemos à mesa.
Localizado no Museu da Cidade, onde outrora foi a cafetaria do mesmo, o Sushic regressa em força. Dali só podemos esperar uma coisa: bom peixe pescado na nossa costa. Espaço acolhedor com uma esplanada perfeita para as noites quentes, a decoração é simples e minimalista pois as extravagâncias são todas servidas à mesa. Atrás do balcão onde trabalham os sushimen encontra-se a pintura de uma gueixa sobre uma parede cinzenta que não passa despercebida a ninguém. Para Hugo Ribeiro é um enorme orgulho ver reabrir o restaurante que deu o início à sua marca e que faz com que muitos lisboetas (e não só) atravessem a ponte para ir comer as iguarias preparadas pelos seus Chefs. Tempuras, ceviches, gyosas, caris, chamuças e claro, o sushi que caracterizou a casa com pescado nacional. Mas o menú nuca está completo, há que respeitar a sazonalidade dos ingredientes e adaptar o pescado do dia à oferta da carta, contudo muitos clássicos mantêm-se e outros pratos brevemente serão clássicos. Mas deixemos-nos de conversa e passemos à mesa.
Começamos por um ceviche. Simples e fiel à receita onde o bom pescado é a estrela do prato e o leche de tigre une todos os aromas e sabores. Passamos para a clássica tempura em tinta de choco que a cada dentada nos deixa com água na boca e desejosos por mais. Continuamos nas mãos do Chef Pedro Rezende que nos apresenta sabores da Índia, num caril super equilibrado, onde o toque spicy está levemente presente ajudando a sobressair todos os outros sabores e onde no topo não se encontra a cereja, mas sim uma gyosa. Segue-se uma das estrelas da refeição. Carapau manteiga da Fonte da Telha que se derrete na boca e cuja apresentação é digna de ser considerada arte gastronómica. Acompanhado de laranja e foie gras é uma verdadeira ode à arte xávega, arte essa que estará representada em jantares temáticos que serão realizados de tempos as tempos, e que desde a entrada até à sobremesa as proteínas oriundas do mar da Costa de Caparica estarão presentes.
Chegam à mesa os sabores do oriente e o clássico niguiri de sardinha braseado é o primeiro a ser servido. Pronto a meter na boca de uma só vez, é difícil encontrar algo que se coma só de uma assentada e que nos traga tanto sabor português ao palato. Seguiu-se um niguiri de um peixe que só por si já é nobre e cujo pedaço servido coloca este peixe no mais alto pedestal, niguiri de aba de pregado braseado com espuma de ponzu, sem dúvida um dos melhores da carta. Os hossomakis, vulgarmente conhecidos por rolos, também são de comer e chorar por mais. Com um twist mexicano onde não falta a pujança do picante, os mexican rolls abriram as hostilidades, seguindo-se o rolo de salmão envolto numa fina folha de arroz e onde o pickle de kumquat dá um sabor cítrico e equilibrado aos mesmos. Para finalizar chegam as estrelas da companhia, os maravilhosos gunkans, de onde destacamos o de salmão com vieira braseada, onde a doçura desta anda de mãos dadas com o aroma a fumo do salmão, e o de wagyu com foie gras que é somente de comer e chorar por mais.
Como não há refeição que termine sem um momento doce, o pastel de nata desconstruído finalizou em beleza uma refeição que já nos deixa saudades (e não são poucas).
Aberto ao almoço e ao jantar de terça a sábado, aos domingos não serve jantares e às segundas está encerrado, o Sushic é o restaurante ideal para todos os amantes de bom peixe e de pratos orientais de fusão. A carta nunca estará fechada pois a cozinha está em constante pesquisa e inovação, o que faz com que sejamos surpreendidos a cada visita e que nunca nos faltem novidades. Brevemente haverá brunch aos domingos, mas até lá façam uma reserva para um almoço ou jantar (211 911 965). Bom apetite.
Chegam à mesa os sabores do oriente e o clássico niguiri de sardinha braseado é o primeiro a ser servido. Pronto a meter na boca de uma só vez, é difícil encontrar algo que se coma só de uma assentada e que nos traga tanto sabor português ao palato. Seguiu-se um niguiri de um peixe que só por si já é nobre e cujo pedaço servido coloca este peixe no mais alto pedestal, niguiri de aba de pregado braseado com espuma de ponzu, sem dúvida um dos melhores da carta. Os hossomakis, vulgarmente conhecidos por rolos, também são de comer e chorar por mais. Com um twist mexicano onde não falta a pujança do picante, os mexican rolls abriram as hostilidades, seguindo-se o rolo de salmão envolto numa fina folha de arroz e onde o pickle de kumquat dá um sabor cítrico e equilibrado aos mesmos. Para finalizar chegam as estrelas da companhia, os maravilhosos gunkans, de onde destacamos o de salmão com vieira braseada, onde a doçura desta anda de mãos dadas com o aroma a fumo do salmão, e o de wagyu com foie gras que é somente de comer e chorar por mais.
Como não há refeição que termine sem um momento doce, o pastel de nata desconstruído finalizou em beleza uma refeição que já nos deixa saudades (e não são poucas).
Aberto ao almoço e ao jantar de terça a sábado, aos domingos não serve jantares e às segundas está encerrado, o Sushic é o restaurante ideal para todos os amantes de bom peixe e de pratos orientais de fusão. A carta nunca estará fechada pois a cozinha está em constante pesquisa e inovação, o que faz com que sejamos surpreendidos a cada visita e que nunca nos faltem novidades. Brevemente haverá brunch aos domingos, mas até lá façam uma reserva para um almoço ou jantar (211 911 965). Bom apetite.