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Benjamin Clementine/Jorja Smith/Travis Scott no Super Bock Super Rock

A 24.ª edição do Super Bock Super Rock acontece de 19 a 21 de julho no Parque das Nações e começou a desenhar o seu cartaz bastante cedo. Há quem esteja a adorar e há quem esteja a torcer o nariz. Muitos falam que de Rock tem muito pouco, mas a música é muito mais que isso e o “Rock” faz apenas parte de um nome que se mantêm desde o século passado, por isso para que mudar um pormenor quando de ano para ano se inova no que realmente importa. A música.


As mais recentes confirmações são a prova disso mesmo. Uns vão mais pelos riffs de guitarra, outros pelos refrões que se cantam em uníssono e ainda há aqueles que não resistem a uma grande voz... Vai haver tudo isto na edição de 2018 do Super Bock Super Rock, que vai receber toda a diversidade da Música Autêntica. E no capítulo das grandes vozes, com canções à altura, há mais um nome confirmado para o Palco Super Bock: Benjamin Clementine. A voz de Benjamin Clementine parece ter um poder indiscutível sobre a nossa perceção do tempo. Quem ouve o músico britânico fica ali entre o passado, o presente e o futuro, sem saber em que época está, absorvido pela música que ouve. Embora as canções sejam desconcertantes e intemporais, Benjamin não deixa de ser um homem do nosso tempo. O entusiasmo de quem o ouve é só uma espécie de contágio do próprio entusiasmo com que Benjamin Clementine se dedica à música. É assim desde o tempo em que tocava e cantava nas ruas de Paris. As dificuldades pelas quais passou foram solo fértil para os frutos artísticos de Benjamin, que hoje não se deixa deslumbrar por um público encantado, uma crítica rendida e aplausos públicos que vão de Björk até Paul McCartney. Em 2015, editou o primeiro disco, "At Least For Now”. Em 2017 editou o segundo disco: "I Tell a Fly". Tudo aquilo que já era bom no primeiro, mantém-se no segundo, e supera-se. Depois da presença na edição de 2015 do Super Bock Super Rock, e de dar voz em 2017 à campanha dos 90 anos da Super Bock, com "Nemesis", o cantor britânico regressa ao Festival para cair nos braços de um público que não esquece os encantos do piano e da voz de Benjamin Clementine. Desta feita será no Palco Super Bock, no dia 21 de julho.


No Palco EDP há mais um nome a não perder: a jovem Jorja Smith. Do Reino Unido para todo o mundo, não param de chegar novidades que entusiasmam qualquer bom fã de r&b. Um dos nomes mais estimulantes a sugir nos últimos tempos é Jorja Smith. Aprendeu a tocar o primeiro instrumento quando tinha apenas oito anos e pouco depois recebeu alguma formação de canto clássico, experiência que viria a influenciar a forma diferenciada como usa a voz ao serviço da música que faz. O single "Blue Lights" foi o primeiro gatilho para o sucesso desta jovem britânica, conseguindo milhões de ouvintes no Souncloud e no Spotify. A consciência social deste tema, apontando para a discriminação racial, surpreendeu toda a gente e provou que Jorja tem preocupações mais profundas para além do desejo de fazer dançar. As letras são, aliás, o mais importante para si, inspirada no olhar do rapper Nas e na honestidade de artistas como Amy Winehouse. "Beautiful Little Fools" é mais um belo exemplo dessa consciência aguçada, preocupada em refletir sobre o real significado de ser mulher no século XXI. Capaz de nos transportar para um clube de jazz parisiense ou para uma típica rave dos anos 90, o universo de Jorja Smith é versátil ao ponto de produzir singles tão diferentes como são dois dos seus maiores sucessos até à data: "On My Mind" e "Let Me Down"(com Stormzy, um dos homens do momento). O disco de estreia está quase aí e as expectativas são altas! Espera-se um disco de autodescoberta, marcado pelos encontros com o amor e o ódio, um registo feito de músicas escritas entre os seus 16 e 19 anos. E o ano de 2018 só pode ser bom. Diz Jorja Smith: "2 mais 0 mais 1 mais 8 é igual a 11. E 11 é o meu número preferido de sempre." E certamente que o concerto no Super Bock Super Rock, dia 21 de julho, vai ser um dos momentos do ano para a jovem Jorja Smith.


O rapper mais mediático da atualidade, campeão de visualizações no YouTube e um dos nomes mais pedidos pelos fãs do Festival, vai subir ao Palco Super Bock, no dia 20 de julho. Travis Scott é o nome de guerra de Jaques Webster, músico de Houston e uma das principais figuras do hip hop nos últimos anos. Com um estilo vocal inconfundível, autêntico mestre do uso de auto-tune, Travis sente-se até mais cantor do que rapper. Produziu para nomes como Kanye West, Rihanna ou Drake e emprestou a voz a alguns sucessos de Jay-Z, Pusha T, entre outros. A música está na sua vida desde sempre. Depois de ter passado algumas dificuldades entre Nova Iorque e Los Angeles, Travis conseguiu erguer-se e seguir o caminho na música, depois do encontro com Kanye West e com a sua editora GOOD Music. E aos poucos passou a ser mais fácil mostrar todo o seu talento. Em 2012 editou a mixtape "Owl Pharaoh", com as participações de Toro y Moi, Wale, 2 Chainz, entre outros. O primeiro álbum chegou em 2015. "Rodeo" conta com hits como "3500" ou "Antidote", o primeiro single de Travis a alcançar a platina. Os dados estavam lançados e apontavam um caminho de sucesso para o rapper de Houston. "Birds in The Trap Sing McKnight", o segundo disco de Travis, confirmou todas essas expectativas: mais participações de luxo, entre as quais André 3000, Kendrick Lamar e The Weeknd, melodias no ponto e uma produção invejável. Em 2017, juntamente com o rapper Quavo, editou o disco "Huncho Jack, Jack Huncho", mais um registo elogiado pelo público e pela crítica. "Butterfly Effect" é um dos sucessos mais recentes de Travis Scott e certamente, um dos temas que vai fazer as delícias do público do 24º Super Bock Super Rock, dia 20 de julho, no Palco Super Bock.

Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais nos seguintes preços e modalidades. Até 30 de junho o passe de 3 dias tem o custo de 109€, os bilhetes diários de 55€, sendo que o Fã Pack exclusivo da FNAC custa 95€ (passe de 3 dias). A partir de 1 de julho o valor aumenta para 114€ nos passes de 3 dias e para 60€ no bilhete diário. Não percam.