Bacardi Carta Blanca, licor Yellow Chartreuse, ananás, lima e hortelã fresca. É com estes ingredientes que Fernando Santos, head bartender no Rooftop do Hotel Mundial, conta a história da família Bacardi. "Volver" fala do eventual regresso de uma família exilada de Cuba e atualmente em Porto Rico à sua terra Natal. Fala de esperança e de persistência, fala de paixão e frescura. Preparem os vossos shakers, pois esta bebida colocou Fernando no top 3 dos finalistas portugueses da Bacardi Legacy, uma competição que visa descobrir o próximo clássico Bacardi e está pronta para agitar as nossas vidas.
- Olá Fernando, antes de mais o nosso obrigado pela tua disponibilidade. Queríamos começar por perguntar onde surgiu a ideia de participares na competição da Bacardi Legacy?
- Olá Fernando, antes de mais o nosso obrigado pela tua disponibilidade. Queríamos começar por perguntar onde surgiu a ideia de participares na competição da Bacardi Legacy?
FS - Olá rapazes, antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho que têm feito com o vosso blog e páginas de redes sociais. A ideia de participar no Bacardi Legacy surge no âmbito de: 1.º ser uma das maiores competições a nível global de bar, 2.º poder ter a oportunidade de conhecer novas pessoas e ver o seu trabalho, a sua dedicação e poder dar a conhecer o que nós em Portugal também fazemos, trocar ideias e experiências e claro, o espírito de competição.
- Fazer cocktails para um menu ou cocktails de autor para uma competição não é o mesmo processo. Para ti em que é que se diferenciam e em que consiste cada uma das criações?
FS - Fazer cocktails de autor parte pelo tipo de cliente que temos, faixa etária, a sua origem, o tipo de bar no hotel. No meu caso tenho um bar interior, mais clássico, onde procuro não fugir muito dos clássicos. Depois com o Rooftop, já arrisco um pouco mais, cocktails mais frescos, mais clean. Quanto a preparar um cocktail para uma competição, neste caso em concreto, Bacardi Legacy, é idealizar um cocktail que advenha de um clássico e que seja possível reproduzir em qualquer parte do mundo.
FS - Fazer cocktails de autor parte pelo tipo de cliente que temos, faixa etária, a sua origem, o tipo de bar no hotel. No meu caso tenho um bar interior, mais clássico, onde procuro não fugir muito dos clássicos. Depois com o Rooftop, já arrisco um pouco mais, cocktails mais frescos, mais clean. Quanto a preparar um cocktail para uma competição, neste caso em concreto, Bacardi Legacy, é idealizar um cocktail que advenha de um clássico e que seja possível reproduzir em qualquer parte do mundo.
- Como consegues transpor as tuas ideias e conceitos para o copo?
FS - Através de pesquisa via internet, experimentar outros produtos, fazer experiências, ver tendências, arriscar por vezes.
FS - Através de pesquisa via internet, experimentar outros produtos, fazer experiências, ver tendências, arriscar por vezes.
- Sabemos que em competição tudo tem o seu élan, conceito e história. Posto isto, como começou o processo de criação do “Volver”?
FS - Começa a partir do momento em que conhecendo a história da família Bacardi e sabendo que poderá eventualmente acontecer o regresso da mesma a Cuba, após o exilio, uma vez que tiveram de sair do país na década de 60. Daí o nome "Volver", Voltar/Regressar. Depois pensar nos produtos que existem na maioria dos países, e aproveitar um clássico Bacardi, o Daiquiri e dar-lhe uma nuance fresca e leve.
- Qual a história ou a mensagem por trás do mesmo?
FS - Tal como disse anteriormente, a história é relacionada com o possível regresso da Família Bacardi a Cuba, depois de passar por algumas dificuldades, percas familiares, ultrapassar as dificuldades aquando tudo parecia estar a correr bem. A mensagem que procuro passar é pelo facto de nunca desistir de procurar e arranjar uma solução quando tudo parece “perdido”. Nunca desistir dos sonhos e objetivos.
FS - Tal como disse anteriormente, a história é relacionada com o possível regresso da Família Bacardi a Cuba, depois de passar por algumas dificuldades, percas familiares, ultrapassar as dificuldades aquando tudo parecia estar a correr bem. A mensagem que procuro passar é pelo facto de nunca desistir de procurar e arranjar uma solução quando tudo parece “perdido”. Nunca desistir dos sonhos e objetivos.
- Sem ser o Rum e não querendo desvendar nenhum segredo, qual o ingrediente chave que o torna único?
FS - O licor herbal francês, devido às suas notas intensas, o volume alcoólico que tem e a fácil ligação que o permite.
FS - O licor herbal francês, devido às suas notas intensas, o volume alcoólico que tem e a fácil ligação que o permite.
- És um dos três finalistas portugueses desta competição, já participaste noutras? Como tem sido o teu percurso de barman e como é que este influencia as tuas criações?
FS - Já participei noutras competições, Jameson Bartenders Ball, Gin Magellan, Barman do Ano, Tiki Campari Challenge. O meu percurso tem sido normal, procuro muita coisa via internet, tento estar presente nas formações das marcas, fiz 2 formações, Balance Course e Mixologia Moderna, falo com colegas de profissão onde debatemos novas tendências, a opinião dos produtos no mercado, o que se pode experimentar e como.
- Para terminar onde é que podemos provar esta e outras criações da tua autoria?
FS - Podem provar no Rooftop Bar e S.Jorge Bar do Hotel Mundial, em Lisboa e em guest shifts que irei fazer noutros bares e restaurantes pelo país inteiro. Podem obter mais informações dos mesmos aqui.
FS - Podem provar no Rooftop Bar e S.Jorge Bar do Hotel Mundial, em Lisboa e em guest shifts que irei fazer noutros bares e restaurantes pelo país inteiro. Podem obter mais informações dos mesmos aqui.