Considerado um ícone no que diz respeito a sportswear, o Windrunner da Nike que já anda entre nós desde os finais dos anos 70, vê agora em 2016 a sua vida celebrada pela marca que o concebeu. Sendo a evolução uma constante na vida, o têxtil não poderia ficar de fora, e ao longo dos anos este corta-vento que tem sido utilizado tanto por atletas na prática desportiva, como por street stylers no seu dia-a-dia continua numa evolução constante, servindo de base para novas colaborações. Em modo de cartoon a Nike apresenta-nos passo-a-passo, a evolução desta peça de vestuário que ainda tem muito para dar.
1. No início dos anos 70, apesar do grande crescimento da prática de jogging proporcionado pelo Bill Bowerman e facilitado pela colecção de calçado da Nike, era ainda visível a falta de vestuário de corrida.
2. Em 1975, com os atletas a tentarem melhorar a sua performance, peças de roupa desconfortáveis e restritivas dificultavam ainda o seu esforço.
3. A Nike decide aumentar a sua oferta para proporcionar aos atletas roupa de treino que os ajudará a ser bem sucedidos e que irá revolucionar a indústria, da mesma forma que o seu modelo de calçado Waffle Trainers o fez.
4. Em 1978, para atingir o seu objectivo, a Nike cria um departamento de vestuário dentro da empresa, que tem como tarefa desenhar uma colecção que permita os atletas treinar, tanto à chuva como ao sol, e que não restrinja os movimentos naturais do corpo.
5. A equipa desenvolve uma linha de vestuário pequena mas abrangente. A paleta de cores complementa a linha de calçado da altura e as suas silhuetas incluem: calções de corrida, tops de manga cava, calças e um casaco que é, mais tarde, intitulado “Nike Windrunner.”
6. Em 1979 tendo em conta o feedback dado pelos executivos da empresa, o esboço original do corta-vento é aperfeiçoado para atingir os padrões rigorosos de performance e de estética.
7. Atletas treinam utilizando amostras do casaco e dão o seu feedback que é mais tarde utilizado para últimos retoques na peça. Hoje em dia, a colecção de calçado e de vestuário passa pelos mesmos rigorosos testes de performance.
8. 1980: O Nike Windrunner estreia-se na sua primeira grande competição nas provas Olímpicas de Atletismo nos Estados Unidos, que tiveram lugar em Hayward Field em Eugene, Oregon.
9. 1984: A evolução e popularidade do Nike Windrunner continua. Os materiais são posteriormente actualizados para acompanhar a variação dos elementos e o casaco torna-se rapidamente num marco tanto para a elite como para corredores no dia-a-dia.
10. 1986: A atractividade do casaco estende-se além do desporto e passa a fazer parte da cultura popular, começando a ser visto na era dos break dancers, entre outras.
11. 1990: A Nike responde à procura permanente do seu corta-vento desenvolvendo combinações de cores numa uma nova e cada vez mais ousada palete.
12. 2000: O Windrunner continua a consolidar o seu estatuto icónico. Torna-se objecto de colaborações com artistas e de inovações tecnológicas da Nike, como o Flywire, que reforça a estrutura do casaco tornando-o mais leve ao mesmo.
13. 2008: Durante 20 anos, desde a tua estreia, o Windrunner confirma a sua liderança em vestuário de performance. É o casaco oficial de pódio das equipas patrocinadas pela Nike nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde cada país tem as suas próprias cores de acordo com a sua bandeira.
14. 2012: Quatro anos mais tarde, o corta-vento é mais uma vez um dos mais presentes nos pódios em Inglaterra, mas desta vez leva um tratamento técnico avançado: a tecnologia Nike Flash, que reflecte o flash das máquinas fotográficas.
15. 2010: O modelo em “V” do casaco permanece e a sua evolução continua. É reinventado com o tecido quente e leve Nike Tech Fleece e desenvolvido com a tecnologia Nike Tech Aeroshield, combinando a impermeabilidade e a respirabilidade.
16. O Nike Windrunner continua a afirmar o seu estilo intemporal, permanecendo essencial tanto no dia-a-dia como em grandes competições, incluindo na Rússia, onde foi acrescentado um acolchoamento da tecnologia isoladora Nike Aeroloft.
17. A contínua influência do Nike Windrunner torna-o na peça ideal para futuras evoluções de design e colaborações, como foi o caso do novo NikeLab x Stone Island Windrunner, uma prática que volta em 2016: “O Ano do Windrunner.”