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Vodafone Mexefest - A Cidade em Movimento - Parte 1

De palco em palco, experiências únicas, novas descobertas, de música e também de espaços da cidade, movimento e alegria, foram alguns dos ingredientes que este ano fizeram parte do Vodafone Mexefest. Foram treze salas, duas delas novas e outra que regressou, um autocarro, mais e 50 artistas, 35647 passos dados, mais de 20km percorridos em duas noites no sobe e desce da Avenida da Liberdade, alguns milhares de pessoas e muitas, muitas horas de boa música.


Fotografias oficias Vodafone Mexefest © André Ferreira © Jorge Boiça
A noite de sexta previa-se fresca, mas à medida que íamos descendo do Marquês de Pombal, pela Avenida abaixo, começámos a sentir o calor da música. Música que se fazia sentir nos rostos das pessoas com que nos cruzávamos, nas gargalhadas que estas davam, nos sorrisos, nos grupos de amigos e amigas, na festa que estava espalhada pela rua. Começámos a noite a passar pelo Coliseu dos Recreios e ver como corria a troca de pulseiras. Ficámos admirados com a rapidez e eficiência com que se fazia a mesma, efetivamente poder começar a trocar a pulseira de véspera e durante todo o dia de sexta e sábado ajuda a dispersar as multidões. Saídos de lá, subimos à Estação Vodafone.FM, na Estação do Rossio para ouvir as contagiantes rimas de Akua Naru no seu registo de hip-hop e soul. Continuámos a caminhada de volta ao Coliseu, onde Chairlift estava a começar o seu espetáculo, mas não ficámos muito tempo pois queríamos ver mais espaços. 


Akua Naru, fotografias oficias Vodafone Mexefest 

Chairlift, fotografias oficias Vodafone Mexefest © André Ferreira © Jorge Boiça

Seguiu-se o Ateneu Comercial de Lisboa onde estavam a tocar os Demob Happy, uma banda rock com uma atmosfera muito física, como se pede no rock pois claro, barulho, mas do bom, muita emoção e muita luz. Existe um acesso atrás desse publico que vai dar ao Tanque, acesso esse muito bem pensado e que usámos para dar um salto à atuação de Karol Conka, que também tinha a "sala" cheia de um público sedento pelas suas batidas cheias de ritmo e percussão. Depois veio a indecisão: Roots Manuva ou Márcia? Felizmente não foi difícil, Roots Manuva faltou à chamada e fomos ver a talentosa Márcia no São Jorge, e desta vez usámos uma das cerca de 15 carrinhas Vodafone disponíveis para transportar os festivaleiros de sala em sala. 


Márcia, fotografias oficias Vodafone Mexefest

Karol Conka, fotografias oficias Vodafone Mexefest © André Ferreira © Jorge Boiça


Como para baixo todos os Santos ajudam, voltámos a descer a Avenida para entrarmos num Coliseu que já estoirava pelas costuras e é nesta altura que agradecemos ser "press" e poder desfrutar destas regalias. Chegava a hora de Benjamin Clementine, o artista mais esperado da noite, que no seu jeito meio tímido, meio cru, deu um concertão daqueles que dificilmente nos vamos esquecer tão cedo. "London", "Condolence", "Nemesis" entre outras, foram cantadas por todo o Coliseu, como se de hinos se tratassem, arrepiando a pele de todos os presentes. A noite não podia terminar sem voltarmos ao Tanque para ver San Holo a dominar os pratos.   

Benjamin Clementine, fotografias oficiais Vodafone Mexefest © Melissa Rito

Benjamin Clementine, fotografias oficiais Vodafone Mexefest © Melissa Rito