Existem refeições em que entramos no restaurante, pedimos, comemos e saímos; ou chegamos mesmo a sair enquanto comemos. Depois há refeições em que nos sentamos, escolhemos, somos servidos, comemos e saímos. Por último, existem refeições que são muito mais do que a comida que nos servem. São experiências sensoriais e emocionais, surpresas inesperadas, um verdadeiro encontro com o desconhecido, mas tudo preparado com tempo e preceito por quem as organiza. Isto são os jantares Silver Spoon, o qual tivemos a oportunidade de estar presentes no passado final de novembro.
Depois de vários jantares entre Lisboa, Porto e Algarve, os Guerilla Dining da Silver Spoon regressaram em novembro não para um ou dois, mas quatro jantares que ultrapassam tudo o que foi feito até agora. O tema? “All the World’s a Stage”, uma interpretação histórica, cinematográfica e shakesperiana do norte-americano Thanksgiving (ação de graças). Este ano, fomos convidados a recuar e a integrarmo-nos numa celebração de Thanksgiving mais decandente e inspirada nos rituais passados deste feriado tão tradicional. O local escolhido foi o antigo Palácio de São Miguel, na Praça da Alegria, e o dress code "art deco mood", tudo isto apenas nos foi informado num e-mail rececionado na véspera, para manter o secretismo de toda a experiência. Chegado o dia e hora combinada, apresentámo-nos no nosso melhor look estilo "The Great Gatsby"
Ato I, o bar e os aperitivos. Após entrar no Palácio e arrumar o nosso casaco no cabide fomos guiados a uma ampla sala onde estava um bar da Absolut Elyx sobre a consultoria da Liquid Consulting e de onde saíram bebidas elegantes e intemporais, como o Dry Martini, numa sala anexa, pequenas peças de foie gras em forma de bombom estavam sobre tabuleiros de damas e xadrez, como se de peças de jogo se tratassem. Ao lado destas, pequenas "poker chips" de parmesão, humus e lima, eram os aperitivos perfeitos para o jantar que se seguia.
Ato II, subindo a grande escadaria do Palácio, fomos até às salas de jantar. Mesas longas, pouca luz. Para chegarmos lá atravessámos a cozinha improvisada onde a magia já acontecia pelas mãos do chef Pascal Meynard (Ritz Four Seasons), e do chef dinamarquês Ronni Mikkelsen. Escolhemos o nosso lugar numa mesa que já estava bem composta, mas tudo faz parte da experiência, o convívio é um fator determinante, dai não haver lugar previamente marcados. Na sala do banquete começa a ser servido o primeiro prato, um belo consommé de cogumelos com raízes fumadas. Seguiu-se um prato vegetariano composto por courgetes bebés, batatas "queimadas", aveia, e crocante composto por chips de peru e outras de cogumelos com puré de beterraba. A carne já estava em falta e chegou num belo prato de barriga de porco crocante, com puré de abóbora e molho de mirtilos. Seguiu-se a "colheita". Numa folha de papel vegetal de cozinha foi-nos colocada uma "orgia" de alimentos: peru cozinhado em "sous vide" e com um maravilhoso molho, beterraba assada e creme de lavanda servido dentro de uma rosa, pickle de maça, yuzu, batata doce frita, castanhas assadas com duas manteigas para as molharmos. Por último, uma deliciosa tarte branca com gelado de banana caramelizada, marshmallow de coco e glitter's, deram o toque doce à refeição.
Ato III, após todo este festim fomos novamente convidados a descer ao bar, onde alguns petit fours estavam a ser servidos, acompanhados novamente de cocktails e de espirituosas premium. A sala anexa onde outrora estavam os aperitivos sobre os tabuleiros de jogo, tinham agora sido substituídos pelas peças para quem quisesse jogar.
A Silver Spoon foi criada em 2009 pelas mãos da norte americana Tiffany Ng, quando foi estudar para Copenhaga. Os Silver Spoon Guerilla Dining são experiências únicas, exclusivas e complexas, de que a comida é um dos componentes. A única comparação que estas experiências têm com a ida a um restaurante, é que em ambos é servida comida, de resto nada se compara. O objectivo não é servir pratos deliciosos e perfeitos, mas servir pratos que acima de tudo contribuam para criar o ambiente de cada tema.
Depois de vários jantares entre Lisboa, Porto e Algarve, os Guerilla Dining da Silver Spoon regressaram em novembro não para um ou dois, mas quatro jantares que ultrapassam tudo o que foi feito até agora. O tema? “All the World’s a Stage”, uma interpretação histórica, cinematográfica e shakesperiana do norte-americano Thanksgiving (ação de graças). Este ano, fomos convidados a recuar e a integrarmo-nos numa celebração de Thanksgiving mais decandente e inspirada nos rituais passados deste feriado tão tradicional. O local escolhido foi o antigo Palácio de São Miguel, na Praça da Alegria, e o dress code "art deco mood", tudo isto apenas nos foi informado num e-mail rececionado na véspera, para manter o secretismo de toda a experiência. Chegado o dia e hora combinada, apresentámo-nos no nosso melhor look estilo "The Great Gatsby"
Ato I, o bar e os aperitivos. Após entrar no Palácio e arrumar o nosso casaco no cabide fomos guiados a uma ampla sala onde estava um bar da Absolut Elyx sobre a consultoria da Liquid Consulting e de onde saíram bebidas elegantes e intemporais, como o Dry Martini, numa sala anexa, pequenas peças de foie gras em forma de bombom estavam sobre tabuleiros de damas e xadrez, como se de peças de jogo se tratassem. Ao lado destas, pequenas "poker chips" de parmesão, humus e lima, eram os aperitivos perfeitos para o jantar que se seguia.
Ato II, subindo a grande escadaria do Palácio, fomos até às salas de jantar. Mesas longas, pouca luz. Para chegarmos lá atravessámos a cozinha improvisada onde a magia já acontecia pelas mãos do chef Pascal Meynard (Ritz Four Seasons), e do chef dinamarquês Ronni Mikkelsen. Escolhemos o nosso lugar numa mesa que já estava bem composta, mas tudo faz parte da experiência, o convívio é um fator determinante, dai não haver lugar previamente marcados. Na sala do banquete começa a ser servido o primeiro prato, um belo consommé de cogumelos com raízes fumadas. Seguiu-se um prato vegetariano composto por courgetes bebés, batatas "queimadas", aveia, e crocante composto por chips de peru e outras de cogumelos com puré de beterraba. A carne já estava em falta e chegou num belo prato de barriga de porco crocante, com puré de abóbora e molho de mirtilos. Seguiu-se a "colheita". Numa folha de papel vegetal de cozinha foi-nos colocada uma "orgia" de alimentos: peru cozinhado em "sous vide" e com um maravilhoso molho, beterraba assada e creme de lavanda servido dentro de uma rosa, pickle de maça, yuzu, batata doce frita, castanhas assadas com duas manteigas para as molharmos. Por último, uma deliciosa tarte branca com gelado de banana caramelizada, marshmallow de coco e glitter's, deram o toque doce à refeição.
Ato III, após todo este festim fomos novamente convidados a descer ao bar, onde alguns petit fours estavam a ser servidos, acompanhados novamente de cocktails e de espirituosas premium. A sala anexa onde outrora estavam os aperitivos sobre os tabuleiros de jogo, tinham agora sido substituídos pelas peças para quem quisesse jogar.
A Silver Spoon foi criada em 2009 pelas mãos da norte americana Tiffany Ng, quando foi estudar para Copenhaga. Os Silver Spoon Guerilla Dining são experiências únicas, exclusivas e complexas, de que a comida é um dos componentes. A única comparação que estas experiências têm com a ida a um restaurante, é que em ambos é servida comida, de resto nada se compara. O objectivo não é servir pratos deliciosos e perfeitos, mas servir pratos que acima de tudo contribuam para criar o ambiente de cada tema.