É certo e sabido que o Sushic é uma referência para todos os apreciadores de comida com influências orientais. O seu sushi foi eleito, em 2014, o segundo melhor fora do Japão pelos utilizadores do Tripadvisor. É assediado e visitado com muita frequência por nipónicos que atravessam meio mundo para provar as suas iguarias e independentemente dos gostos de cada um, a criatividade e inovação permanentes nos sucessivos menus não pode ser negada, muito menos a qualidade. Mas não é de sushi que viemos aqui falar...
...O "pequeno" Sushic de Almada há muito que está em crescimento e atualmente já são quatro os conceitos que fazem parte do grupo e muito em breve serão cinco. Sushic Almada, onde é servido o sushi e pratos de inspiração asiática; Sushic Mercado em Algés, onde o menu é idealmente pensado para um "food court"; Oyster and Sushi bar by Sushic no Hotel Altis Belém, onde as ostras, os ceviches e o sushi convidam os melhores vinhos e espumantes para um fim de tarde maravilhoso; e o Sushic Chiado, onde a Ásia de sempre se funde com a gastronomia Portuguesa de um modo contemporâneo e que nos faz suspirar a cada garfada.
Hugo Ribeiro, dono e responsável por todos os conceitos Sushic é um entusiasta da cozinha oriental e também do bom produto português, que segundo ele "temos tanto e tão bom" . Quando trouxe a sua marca para Lisboa, quis que esta ficasse bem no centro da capital. Na altura o recém aberto Palácio Chiado foi a escolha perfeita para um novo conceito onde a Ásia se junta a Portugal à mesa e onde todos os clientes, sejam eles portugueses ou estrangeiros saem com vontade de voltar. "O Palácio Chiado deu a liberdade da marca crescer em produto e em conceito. Dizer que o Sushic é um restaurante japonês é um tanto ou quanto incorreto. Sim, temos uma base de sushi, mas aqui no Chiado quisemos ir e fomos mais longe. A possibilidade de fundir gastronomias sem tirar qualidade nem sabor a nenhuma delas é o principal objetivo", diz Hugo. Ter um bom Chef executivo no qual se confia na plenitude, dando asas à sua criatividade também é uma mais valia e desde Maio que Pedro Rezende é o responsável por esta parte. A harmonização com os vinhos está a cargo de Ricardo Morais e a doçaria está entregue ao Chef pasteleiro e chocolatier Francisco Siopa.
Mas falemos de coisas sérias. Sentados à mesa as iguarias começam a chegar e o único prato cuja proteína se encontrava crua foi um delicioso carpaccio de atum e peixe branco com trufas a contrastar com a doçura do molho teriaki. Seguiu-se uma homenagem ao peixe português mas com toques de Ásia. Tempura de carapau em escabeche com salada de edamame e molho de coentrada, um contraste entre o quente e frio, o crocante e o escabeche, um prato cheio de cor, de vida e de sabor. A paragem seguinte foi surpreendente, numa taça funda é colocada uma salada de bolbo de funcho com laranja, por cima um tataki de atum e a completar uma gyosa de beringela levemente frita e crocante, tão bom e tão fresco que é impossivel não se comer até ao fim. Mas os melhores ficam mesmo para o fim. Numa taça larga, uma terrina de pezinhos teriaki com um tártaro de camarão e uma leve folha de arroz para envolver no molho, juntamente com gengibre e wasabi fresco; a mistura de texturas é maravilhosa e o "kick" spicy do wasabi e do gengibre dão um sabor único a um prato que ou se ama, ou se odeia, mas que vale a pena experimentar. Por último chega-nos um wagyu quase cru sobre um caril de katatsumuri e algas, o surpreendente neste prato é que katatsumuri são caracóis, sim, os mesmos que se comem à mão nas tascas deste pais. Claro que depois do Chef Pedro Rezende mostrar os seus trunfos, os Chef pasteleiro Francisco Siopa rematou a refeição com aquela que até agora é a sobremesa do ano. Um delicioso macaron de framboesa, com mousse de framboesa, framboesas frescas, crocante de framboesa, mousse de mascarpone e sorvete de lichias. O ideal é fechar os olhos e viajar a cada garfada. No que diz respeito a bebidas, toda a refeição foi harmonizada com o vinho branco Sushic exceto a sobremesa, onde nos foi servido um Tokaj Húngaro de meia densidade, algo que nos fez lembrar um moscatel.
Depois disto tudo só nos resta dizer que mesmo quem não gosta de sushi pode muito bem ir ao Sushic Chiado e deixar-se levar pelas fusões de sabores da sua cozinha, mas não se façam de esquisitos, arrisquem e não se vão arrepender. As ofertas são vastas e dão para todos os gostos. O restaurante fica no piso de cima do Palácio Chiado, no número 70 da Rua do Alecrim, está aberto de domingo a quarta das 12h às 00h; e de quinta a sábado das 12h às 2h. O valor médio da refeição ronda os 30€, claro que tem tudo a ver com o número de pessoas e com o que se come e bebe. Ao almoço existe um menu executivo no valor de 25€.
...O "pequeno" Sushic de Almada há muito que está em crescimento e atualmente já são quatro os conceitos que fazem parte do grupo e muito em breve serão cinco. Sushic Almada, onde é servido o sushi e pratos de inspiração asiática; Sushic Mercado em Algés, onde o menu é idealmente pensado para um "food court"; Oyster and Sushi bar by Sushic no Hotel Altis Belém, onde as ostras, os ceviches e o sushi convidam os melhores vinhos e espumantes para um fim de tarde maravilhoso; e o Sushic Chiado, onde a Ásia de sempre se funde com a gastronomia Portuguesa de um modo contemporâneo e que nos faz suspirar a cada garfada.
Hugo Ribeiro, dono e responsável por todos os conceitos Sushic é um entusiasta da cozinha oriental e também do bom produto português, que segundo ele "temos tanto e tão bom" . Quando trouxe a sua marca para Lisboa, quis que esta ficasse bem no centro da capital. Na altura o recém aberto Palácio Chiado foi a escolha perfeita para um novo conceito onde a Ásia se junta a Portugal à mesa e onde todos os clientes, sejam eles portugueses ou estrangeiros saem com vontade de voltar. "O Palácio Chiado deu a liberdade da marca crescer em produto e em conceito. Dizer que o Sushic é um restaurante japonês é um tanto ou quanto incorreto. Sim, temos uma base de sushi, mas aqui no Chiado quisemos ir e fomos mais longe. A possibilidade de fundir gastronomias sem tirar qualidade nem sabor a nenhuma delas é o principal objetivo", diz Hugo. Ter um bom Chef executivo no qual se confia na plenitude, dando asas à sua criatividade também é uma mais valia e desde Maio que Pedro Rezende é o responsável por esta parte. A harmonização com os vinhos está a cargo de Ricardo Morais e a doçaria está entregue ao Chef pasteleiro e chocolatier Francisco Siopa.
Mas falemos de coisas sérias. Sentados à mesa as iguarias começam a chegar e o único prato cuja proteína se encontrava crua foi um delicioso carpaccio de atum e peixe branco com trufas a contrastar com a doçura do molho teriaki. Seguiu-se uma homenagem ao peixe português mas com toques de Ásia. Tempura de carapau em escabeche com salada de edamame e molho de coentrada, um contraste entre o quente e frio, o crocante e o escabeche, um prato cheio de cor, de vida e de sabor. A paragem seguinte foi surpreendente, numa taça funda é colocada uma salada de bolbo de funcho com laranja, por cima um tataki de atum e a completar uma gyosa de beringela levemente frita e crocante, tão bom e tão fresco que é impossivel não se comer até ao fim. Mas os melhores ficam mesmo para o fim. Numa taça larga, uma terrina de pezinhos teriaki com um tártaro de camarão e uma leve folha de arroz para envolver no molho, juntamente com gengibre e wasabi fresco; a mistura de texturas é maravilhosa e o "kick" spicy do wasabi e do gengibre dão um sabor único a um prato que ou se ama, ou se odeia, mas que vale a pena experimentar. Por último chega-nos um wagyu quase cru sobre um caril de katatsumuri e algas, o surpreendente neste prato é que katatsumuri são caracóis, sim, os mesmos que se comem à mão nas tascas deste pais. Claro que depois do Chef Pedro Rezende mostrar os seus trunfos, os Chef pasteleiro Francisco Siopa rematou a refeição com aquela que até agora é a sobremesa do ano. Um delicioso macaron de framboesa, com mousse de framboesa, framboesas frescas, crocante de framboesa, mousse de mascarpone e sorvete de lichias. O ideal é fechar os olhos e viajar a cada garfada. No que diz respeito a bebidas, toda a refeição foi harmonizada com o vinho branco Sushic exceto a sobremesa, onde nos foi servido um Tokaj Húngaro de meia densidade, algo que nos fez lembrar um moscatel.
Depois disto tudo só nos resta dizer que mesmo quem não gosta de sushi pode muito bem ir ao Sushic Chiado e deixar-se levar pelas fusões de sabores da sua cozinha, mas não se façam de esquisitos, arrisquem e não se vão arrepender. As ofertas são vastas e dão para todos os gostos. O restaurante fica no piso de cima do Palácio Chiado, no número 70 da Rua do Alecrim, está aberto de domingo a quarta das 12h às 00h; e de quinta a sábado das 12h às 2h. O valor médio da refeição ronda os 30€, claro que tem tudo a ver com o número de pessoas e com o que se come e bebe. Ao almoço existe um menu executivo no valor de 25€.