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Super Bock Super Rock - O que é Nacional é bom (Parte 2)

Arranca já daqui a umas horas a 22.ª Edição do Super Bock Super Rock. Pelo segundo ano consecutivo vai realizar-se no Parque das Nações, mais propriamente no Meo Arena, Pavilhão de Portugal e zonas redundantes. Com nomes de top mundial no cartaz, o Super Bock Super Rock sempre apostou muito nas bandas e artistas promissores portugueses. Fica aqui a segunda parte das nossas sugestões.


Os Orelha Negra são Cruzfader (Dj), Sam The Kid (MPCs), Fred Ferreira (bateria), Francisco Rebelo (baixo) e João Gomes (teclas). Juntos, desde 2010, editaram dois Lp homónimos, alguns singles e um par de Mixtapes de enorme sucesso. Em 2016 estão de volta à estrada e com novo disco. Espera-se o melhor porque só isso sabem oferecer. Exímios na arte do ritmo, dos samples  e da criação dançante que incorpora géneros vários para um enlace refinado. Os Orelha Negra não têm par em Portugal e os membros constituintes condensam no projecto, de forma inigualável, a experiência e o saber-fazer conquistado noutras aventuras artísticas - colectivas ou em nome individual. O hip hop é-lhes coração e alma, e nele - com ele - as portas têm-se aberto para colaborações porque o universo dos Orelha Negra é também feito de partilha. Depois do afamado concerto de lançamento do novo trabalho no CCB, o Super Bock Super Rock será o local ideal para conhecer os novos temas e revisitar outros quantos do maravilhoso reportório desta banda. atuam no dai 16, no Palco Super Bock.


Batida começou por ser o nome do programa de rádio que o Luso Angolano Pedro Coquenão tinha e que servia para divulgar a mais inovadora e interessante música africana. Agora é também o nome do seu projeto qeu já conat com dois discos editados na referencial Britânica Soundway Records. Apresentados em alguns dos maiores palcos do mundo, num espetáculo que junta batidas, baixo, palavra, dança e vídeo, composto com imagens de arquivo escolhidas a dedo pelo próprio, é muito mais que um concerto é uma experiência que deve ser vivida. No seu disco homónimo de 2012, temas como “Alegria” ou “Bazuka” definiram a sua identidade enquanto produtor, misturando o passado com o presente. Dj Rupture deu-lhe o nome de “Post Kuduro”. Já este ano, a dança faz-se com os mesmos ingredientes: África e contemporaneidade. Com os congoleses Konono Nº1, vencedores de um Grammy, editou “Konono No1 Meets Batida”. O resultado é contagiante e ao vivo ressoa maior. Como DJ, oferece sets vibrantes e únicos. Um deles tornou-o no primeiro Português e Angolano a protagonizar uma sessão do Boilerroom, onde já esteve por quatro vezes. Sobe ao Palco Carlsberg no dia 16.