Hugo Dias de Castro, 27 anos, sempre respondeu de igual forma à pergunta: ”O que queres ser quando fores grande?” O sonho de ser cozinheiro tornou-se realidade e o que aprendeu em criança, ao lado da avó materna, faz hoje parte da sua assinatura enquanto chef. Da cozinha da sua avó até à cozinha da Casa de Pasto foi um longo e trabalhoso percurso, do qual Hugo se orgulha.
Natural de Guimarães, desde muito cedo que as manhãs de domingo eram passadas entre as panelas de ferro e o forno a lenha, onde a avó assava o cabrito, o peixe com puré, a pica no chão ou o sarrabulho. Foram estes momentos que o inspiraram e estiveram na origem da sua paixão pela gastronomia portuguesa. Mas gostar de algo ou ter paixão não é suficiente, por isso Hugo fez as malas e chegou a Lisboa com apenas 14 anos para estudar cozinha na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Terminado o curso médio passou por sítios emblemáticos como o 100 Maneiras, o Restaurante Terraço do Hotel Tivoli, ao lado de Luís Baena, e o Restaurante Tavares Rico, com Aimée Barroyer. Colaborou com Heinz Beck, no Gusto, o restaurante da cadeia Hilton Conrad Algarve, e com Edwin Vinke (2 estrelas Michelin), no The Kromme Watergang, na Holanda, onde morou um ano. Regressou a Portugal para trabalhar com Pascal Maynard no Hotel Ritz Four Season, onde esteve até ser convidado pelo chef Manuel Lino para o Tabik, restaurante que chefiava ultimamente.
Na Casa de Pasto e enquanto não assina a nova carta que deverá chegar pela altura da Primavera, respeitando assim a sazonalidade e frescura dos produtos que usa, Hugo introduz tanto ao almoço como ao jantar as suas sugestões. Pequenos apontamentos também agora disponíveis, que já servem de "teaser" ao que está para chegar. Comecemos pela sopa de feijão, aqui recriada num fabuloso creme e acompanhada por pipocas de torresmo crocantes, que se vão colocando a cada colherada dada. Seguimos para um prato mais criativo que é uma espuma de alho quente, mas com sabor subtil, envolvendo as pouco consensuais molejas, mas que vale mesmo a pena provar. Continuamos com uma cavala curada com cebolo tostado; ou umas típicas e tão pouco vistas "iscas com elas".
Nos pratos principais, o fiel amigo é acompanhado com couve e cologénio; já os secretos são cozinhados durante largas horas até que toda a gordura se dissolva e amacie a carne, sendo colocados no "josper" após a cozedora para ganharem uma textura crocante e um delicioso aroma fumado. Para acompanhamentos existem migas de grelos e pinhão, um estufado de espargos e um arroz de miudezas que fazem as delicias de quem é apreciador do que melhor se come em Portugal. Para terminar o repasto nesta casa de pasto, Hugo serve uma maravilhosa torta de cenoura com gengibre e chocolate branco, que à vista pode não surpreender, mas no palato é fresca e equilibrada.
A Casa de Pasto fica situada no 1º andar, do número 20 da Rua de São Paulo, no Cais do Sodré. Abre de segunda a sábado tanto ao almoço, como ao jantar, das 12h30 às 15h e das 20h às 23h, sendo que de quinta a sábado encerra às 24h. As sugestões do chefe, tal como os restantes pratos estão disponíveis a qualquer refeição e o seu intuito é a partilha, podendo facilmente serem consumidos por uma só pessoa. As reservas podem ser feitas para o 963 739 979 e é conveniente que pelo menos liguem antes de aparecer, não se vá dar o caso de apanharem como habitual a casa lotada. Não se admire se vir o tacho na mesa, ao fim ao cabo, estamos numa casa portuguesa, com certeza.
Natural de Guimarães, desde muito cedo que as manhãs de domingo eram passadas entre as panelas de ferro e o forno a lenha, onde a avó assava o cabrito, o peixe com puré, a pica no chão ou o sarrabulho. Foram estes momentos que o inspiraram e estiveram na origem da sua paixão pela gastronomia portuguesa. Mas gostar de algo ou ter paixão não é suficiente, por isso Hugo fez as malas e chegou a Lisboa com apenas 14 anos para estudar cozinha na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Terminado o curso médio passou por sítios emblemáticos como o 100 Maneiras, o Restaurante Terraço do Hotel Tivoli, ao lado de Luís Baena, e o Restaurante Tavares Rico, com Aimée Barroyer. Colaborou com Heinz Beck, no Gusto, o restaurante da cadeia Hilton Conrad Algarve, e com Edwin Vinke (2 estrelas Michelin), no The Kromme Watergang, na Holanda, onde morou um ano. Regressou a Portugal para trabalhar com Pascal Maynard no Hotel Ritz Four Season, onde esteve até ser convidado pelo chef Manuel Lino para o Tabik, restaurante que chefiava ultimamente.
Na Casa de Pasto e enquanto não assina a nova carta que deverá chegar pela altura da Primavera, respeitando assim a sazonalidade e frescura dos produtos que usa, Hugo introduz tanto ao almoço como ao jantar as suas sugestões. Pequenos apontamentos também agora disponíveis, que já servem de "teaser" ao que está para chegar. Comecemos pela sopa de feijão, aqui recriada num fabuloso creme e acompanhada por pipocas de torresmo crocantes, que se vão colocando a cada colherada dada. Seguimos para um prato mais criativo que é uma espuma de alho quente, mas com sabor subtil, envolvendo as pouco consensuais molejas, mas que vale mesmo a pena provar. Continuamos com uma cavala curada com cebolo tostado; ou umas típicas e tão pouco vistas "iscas com elas".
Nos pratos principais, o fiel amigo é acompanhado com couve e cologénio; já os secretos são cozinhados durante largas horas até que toda a gordura se dissolva e amacie a carne, sendo colocados no "josper" após a cozedora para ganharem uma textura crocante e um delicioso aroma fumado. Para acompanhamentos existem migas de grelos e pinhão, um estufado de espargos e um arroz de miudezas que fazem as delicias de quem é apreciador do que melhor se come em Portugal. Para terminar o repasto nesta casa de pasto, Hugo serve uma maravilhosa torta de cenoura com gengibre e chocolate branco, que à vista pode não surpreender, mas no palato é fresca e equilibrada.
A Casa de Pasto fica situada no 1º andar, do número 20 da Rua de São Paulo, no Cais do Sodré. Abre de segunda a sábado tanto ao almoço, como ao jantar, das 12h30 às 15h e das 20h às 23h, sendo que de quinta a sábado encerra às 24h. As sugestões do chefe, tal como os restantes pratos estão disponíveis a qualquer refeição e o seu intuito é a partilha, podendo facilmente serem consumidos por uma só pessoa. As reservas podem ser feitas para o 963 739 979 e é conveniente que pelo menos liguem antes de aparecer, não se vá dar o caso de apanharem como habitual a casa lotada. Não se admire se vir o tacho na mesa, ao fim ao cabo, estamos numa casa portuguesa, com certeza.