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Há novidades na Sala de Corte

Poderemos melhorar aquilo que já achamos perfeito? Sim. Como em tudo na vida é sempre possível fazer mais e melhor, não porque o anteriormente feito fosse mau, muito pelo contrário, mas há que evoluir sempre. No que diz respeito à gastronomia, esta evolução e mudança é sempre uma constante. Novos pratos, novos sabores, novas experiências. A Sala de Corte apresenta assim as novidades da sua carta, onde entradas, pratos, acompanhamentos e sobremesas entram, para que outras possam sair.



A pensar na partilha, nas entradas foi onde se notou mais mudanças. O Chef Luís Gaspar criou então uma crocante e suculenta salada de rosbife (12,5€) com Caña de Lomo 5J, parmesão, alface iceberg e molho césar; uma boa interpretação da célebre Caesar salad. Para algo um pouco mais leve, a opção indicada é o queijo de cabra granja sobre um tatin de pêssego e frutos secos (8,90€); uma entrada fresca, de palato fácil e acompanhada com uma salada de alface. A tábua de queijos portugueses composta por requeijão de Azeitão, queijo da Serra da Estrela, queijo da ilha de São Jorge e queijo de Granja (11,5€), também consta como entrada, contudo a mesma também pode ser pedida como sobremesa a acompanhar um bom vinho.



Nos cortes, a Vazia, a Picanha, o Entrecôte, o Lombo, o Chateaubriand e o Chuletón de Buey, continuam a ser reis e senhores da carta, mas agora têm uma maturação de 21 dias desenvolvida pelo Chef Luís Gaspar e pela entidade reguladora para o efeito. Lentamente cozinhadas no "Josper", um forno que combina o carvão 100% vegetal e as altas temperaturas, com as técnicas de restauração mais atuais, permitindo obter resultados precisos e únicos, como a caramelização perfeita da carne e a conservação de todos os seus sucos, texturas e sabor tradicionais da brasa. Como molhos, as novidades assentam no molho de Barbecue e no de Caril Vermelho e para acompanhamentos além dos já existentes, tais como o puré de batata trufado (2,5€), os legumes grelhados (3,5€), as batatas fritas (2,5€), surge agora um brás de cogumelos e espargos verdes (3,9€) que reinterpreta o célebre bacalhau à brás e que fica bem com qualquer um dos cortes. Mas não só, também existem duas novas opções de carne, uma no prato e outra no pão. Para quem gosta da carne no seu estado natural, o bife tártaro do chef (21€), corre o risco de ser o melhor de Lisboa. Devidamente bem temperado e condimentado, sente-se o sabor e a frescura da carne a cada garfada. Para quem é amante de uma refeição rápida, a sanduíche de vitelão com molho barbecue e legumes crocantes (14€) é pedido obrigatório. A carne lentamente cozinhada que se desfaz a cada dentada, o molho envolvente e os legumes fazem desta sandes um momento de gula que só apetece repetir todos os dias.



Para os mais gulosos e porque o que é doce nunca amargou, as novas propostas consistem numa panna cotta que surge mais tropical com manga e sorbet de maracujá. Há também um bolo de cenoura e mel com crumble de gengibre e sorbet de laranja, mas os ex-libris são mesmo a chocolataria, onde três chocolates diferentes acompanham um sorbet de morango e, as texturas de avelâ que acompanham um maravilhoso gelado de caramelo salgado. Claro que a clássica pavlova ainda está na carta, mas arrisquem em provar uma das novas sobremesas que não se arrependem. 



Aberto todos os dias ao almoço e ao jantar, de segunda à sexta com o horário das 12h às 15h e das 19h às 24h; aos fins-de-semana abrem continuamente das 12h às 24h. Não fazem reserva, por isso o ideal é ir cedo, pedir um lugar ao balcão e acompanhar todo o processo de confeção.