Intenso, hipnótico, vibrante, brilhante, eletrizante, viciante, dançante, podíamos passar o resto do texto a tentar arranjar o substantivo perfeito que defina Josh Wink, mas seria impossivel descrever este homem numa só palavra. Nascido em 1970 já são muitos anos literalmente a virar discos, e quando se é uma figura tão icónica como Josh Wink, não é fácil resumir a sua carreira em poucas palavras. Mas existem uns quantos termos que talvez sirvam para conhecer o percurso profissional deste produtor de música eletrónica.
Uma das mais adequadas seria, certamente, longevidade. Basta um "sneak peek" no seu currículo e percebemos que muitos dos grandes Dj's da atualidade ainda não eram nascidos e já este senhor andava na movida que é a cena clubbing. Promotor do ambiente "garage" e "underground" no seu bairro em Filadélfia, impulsionador da explosão da "house-music" e fundador da produtora e editora Ovum Recordings que é indiscutivelmente uma das marcas de dance-music mais impactante a nível mundial, onde em 2009 lançou o fenómeno que foi e ainda é o álbum "When A Banana Was Just A Banana." Outra palavra que pode ser utilizar para encapsular a obra de Wink é a versatilidade. A partir da mistura, breakbeat ácido, para a profundidade da “groove” de orgãos e do ambiente pulsante à linha “liquid techno” da sua recente remistura de “Who Made Up the Rules.” Com viagens paralelas, ao longo do caminho, para batidas drum 'n' bass e ritmos de hip-hop. O seu som é tão abrangente que chega mesmo a todos. O mesmo é o que se pode dizer da Ovum, que ao longo dos 16 anos de existência lançou músicas de artistas tão variados como o especialista nas vibrações drum 'n' bass Jamie Myerson, DJ Pierre e o mestre de jack-track DJ Sneak, entre muitos mais.
A sua música intemporal permite tocar hoje sons que são uma autêntica viagem no panorama eletrónico, mas de modo a que parecesse que a música tinha acabado de ser produzida hoje, pois se há aspetos que não definem a sua música é o tempo e as tendências. O que nos traz à definição final: integridade. É uma característica que Wink possui pelo seu percurso, que o levou através dos caprichos dos ciclos intermináveis da dance music. Os que atingiram o sucesso ao mesmo tempo que Wink ficam satisfeitos por viver de sucessos do passado; enquanto outros perseguem tendências num esforço para permanecerem relevantes. Mas Wink tem sido sempre feliz e determinado em seguir o seu próprio projeto e caminho. "Eu meti-me nisto porque era algo que eu vivia, comia e respirava” diz Wink "Havia tanta paixão pela música, não havia mais nada para mim. Qualquer notoriedade e sucesso que daqui se gerasse, era uma espécie de erro, um subproduto, e eu nunca o planeei. Eu nunca pensei que poderia fazer uma vida a fazer o que eu adorava quando era adolescente; e de facto, os meus pais pensaram que era uma fase passageira. E agora, passados mais de 25 anos, o que pensam os seus pais? Eles adoram."
E nós também, por isso é que na sexta feira iremos até ao Ministerium Club, onde este senhor, juntamente com Nastia e Jorge Caiado vão estar presentes na vigésima quinta Jameson BackRoom. Haja pés para dançar, porque a música boa, essa é certa que não vai faltar.
Uma das mais adequadas seria, certamente, longevidade. Basta um "sneak peek" no seu currículo e percebemos que muitos dos grandes Dj's da atualidade ainda não eram nascidos e já este senhor andava na movida que é a cena clubbing. Promotor do ambiente "garage" e "underground" no seu bairro em Filadélfia, impulsionador da explosão da "house-music" e fundador da produtora e editora Ovum Recordings que é indiscutivelmente uma das marcas de dance-music mais impactante a nível mundial, onde em 2009 lançou o fenómeno que foi e ainda é o álbum "When A Banana Was Just A Banana." Outra palavra que pode ser utilizar para encapsular a obra de Wink é a versatilidade. A partir da mistura, breakbeat ácido, para a profundidade da “groove” de orgãos e do ambiente pulsante à linha “liquid techno” da sua recente remistura de “Who Made Up the Rules.” Com viagens paralelas, ao longo do caminho, para batidas drum 'n' bass e ritmos de hip-hop. O seu som é tão abrangente que chega mesmo a todos. O mesmo é o que se pode dizer da Ovum, que ao longo dos 16 anos de existência lançou músicas de artistas tão variados como o especialista nas vibrações drum 'n' bass Jamie Myerson, DJ Pierre e o mestre de jack-track DJ Sneak, entre muitos mais.
A sua música intemporal permite tocar hoje sons que são uma autêntica viagem no panorama eletrónico, mas de modo a que parecesse que a música tinha acabado de ser produzida hoje, pois se há aspetos que não definem a sua música é o tempo e as tendências. O que nos traz à definição final: integridade. É uma característica que Wink possui pelo seu percurso, que o levou através dos caprichos dos ciclos intermináveis da dance music. Os que atingiram o sucesso ao mesmo tempo que Wink ficam satisfeitos por viver de sucessos do passado; enquanto outros perseguem tendências num esforço para permanecerem relevantes. Mas Wink tem sido sempre feliz e determinado em seguir o seu próprio projeto e caminho. "Eu meti-me nisto porque era algo que eu vivia, comia e respirava” diz Wink "Havia tanta paixão pela música, não havia mais nada para mim. Qualquer notoriedade e sucesso que daqui se gerasse, era uma espécie de erro, um subproduto, e eu nunca o planeei. Eu nunca pensei que poderia fazer uma vida a fazer o que eu adorava quando era adolescente; e de facto, os meus pais pensaram que era uma fase passageira. E agora, passados mais de 25 anos, o que pensam os seus pais? Eles adoram."
E nós também, por isso é que na sexta feira iremos até ao Ministerium Club, onde este senhor, juntamente com Nastia e Jorge Caiado vão estar presentes na vigésima quinta Jameson BackRoom. Haja pés para dançar, porque a música boa, essa é certa que não vai faltar.