Não é fácil falar sobre o Eleven. Falar sobre o Eleven é um pouco como falar da história do "fine dining" de Lisboa; é recuar até novembro de 2004 e perceber que mais de 12 anos depois, no que ainda hoje é considerado um dos melhores restaurantes do nosso país, a excelência continua a ser a serventia da casa; é perceber que Joachim Koerper é, provavelmente, o Chef mais consistente da nossa capital; enfim, é tudo isso e muito mais.
Situado bem perto do deslumbrante parque Eduardo VII, e com uma vista de cortar a respiração sobre o mesmo e sobre o Tejo, o Eleven abriu as suas portas há 12 anos na Rua Marquês de Fronteira - Jardim Amália Rodrigues, e desde então tem conquistado tudo e todos os que por lá passam, inclusive o prestigiado Guia Michelin que em Novembro de 2005, com apenas um ano depois da abertura, o premiou com a primeira galardoada estrela. O edifício a nível arquitectónico assume-se como modernista e minimalista, utilizando materiais orgânicos tais como pedra, madeira e ferro. O interior é cosmopolita, elegante e sofisticado, as suas enormes janelas dão um toque de luxo discreto e confortável a um ambiente que simultaneamente é intimista e grandioso.
A carta varia ao ritmo das estações e Joachim Koerper segue a simples filosofia que é utilizar apenas produtos frescos e naturais e trabalhá-los com arte e criatividade. No Eleven, pode orgulhar-se de apresentar muitos produtos de alta qualidade nas suas cartas sazonais, tais como a trufa branca de Alba, o lavagante azul, ou a fava tonca. "À la carte" para uma experiência mais breve, ou em degustação para nos deixarmos levar por um dos menus, as hipóteses são diversas e estão devidamente bem organizadas por entradas, peixe, carne e sobremesas. Pratos que nos enchem a barriga com o olhar. É assim que somos apresentados às criações do Chef. Para degustar temos o Menu Atlântico, o Menu Degustação, o Menu Lavagante e o Menu Trufa Preta, cada um deles com o seu pairing perfeito de vinhos.
Optámos pelo Menu Degustação que começa com a já famosa "barra de ouro", um maravilhoso escalope de foie gras de pato, cozinhado na perfeição e acompanhado por laranja e molho de soja. Segue-se um maravilhoso carabineiro com migas e consommé aromatizado com gengibre, um parto sublime onde o sabor a mar contrasta, e bem, com o exotismo do gengibre. Como peixe do dia foi servido um surpreendente salmonete com duo de batata, morcela e azeitona kalamata, onde o sabor do enchido se une em simbiose com o peixe cozinhado no ponto.
No prato de carne temos de optar entre o carré de cordeiro com couve e grão de bico, ou entre um suculento naco da vazia de novilho "black angus", com alho francês, milho e molho barbecue. A escolha não foi fácil, mas a vazia levou a vencida e era impossível terminar os pratos salgados de melhor maneira. Antes das sobremesas, uma seleção de queijos criteriosamente bem escolhida e acompanhada por frutos secos e alperces; terminando com uma interpretação da maça granny smith, onde a mesma é apresentada em diferentes texturas, desafiando o nosso palato a degustar uma sobremesa que contrasta entre o "sweet" e o "sour". Se julgam que o repasto fica por aqui, com o chá ou o café chegam também as "mignardises", pequenas interpretações de bolos, tartes, tartletes e afins, para todos os gostos e tipos de gulas.
Além dos menus já falados, ao almoço, de segunda a sábado, existe também o "business lunch" que possibilita a todos os que queiram, comer um, dois ou três pratos por um valor mais em conta (17,50€; 28,00€ e 35,00€ mais precisamente). Este menu muda semanalmente e tem sempre à disposição duas entradas, dois pratos e duas sobremesas, sendo a escolha feita por nós.
O Restaurante Eleven está aberto das 12h às 23h, de segunda a sábado. É aconselhável fazer reserva, mas clientes sem reserva também são bem vindos. O valor médio por pessoa fora do "business lunch" e com esolha "à la carte" é de 60€ a 70€ por pessoa, contudo os menus acabam por ser a melhor escolha, variando o valor dos 94€ a 190€ por pessoa, mais bebidas. Infelizmente não é um restaurante que o comum mortal possa ir todos os dias, mas com os padrões de exigência apresentados, é daqueles lugares que temos de ir pelo menos uma vez na vida.
Situado bem perto do deslumbrante parque Eduardo VII, e com uma vista de cortar a respiração sobre o mesmo e sobre o Tejo, o Eleven abriu as suas portas há 12 anos na Rua Marquês de Fronteira - Jardim Amália Rodrigues, e desde então tem conquistado tudo e todos os que por lá passam, inclusive o prestigiado Guia Michelin que em Novembro de 2005, com apenas um ano depois da abertura, o premiou com a primeira galardoada estrela. O edifício a nível arquitectónico assume-se como modernista e minimalista, utilizando materiais orgânicos tais como pedra, madeira e ferro. O interior é cosmopolita, elegante e sofisticado, as suas enormes janelas dão um toque de luxo discreto e confortável a um ambiente que simultaneamente é intimista e grandioso.
A carta varia ao ritmo das estações e Joachim Koerper segue a simples filosofia que é utilizar apenas produtos frescos e naturais e trabalhá-los com arte e criatividade. No Eleven, pode orgulhar-se de apresentar muitos produtos de alta qualidade nas suas cartas sazonais, tais como a trufa branca de Alba, o lavagante azul, ou a fava tonca. "À la carte" para uma experiência mais breve, ou em degustação para nos deixarmos levar por um dos menus, as hipóteses são diversas e estão devidamente bem organizadas por entradas, peixe, carne e sobremesas. Pratos que nos enchem a barriga com o olhar. É assim que somos apresentados às criações do Chef. Para degustar temos o Menu Atlântico, o Menu Degustação, o Menu Lavagante e o Menu Trufa Preta, cada um deles com o seu pairing perfeito de vinhos.
Optámos pelo Menu Degustação que começa com a já famosa "barra de ouro", um maravilhoso escalope de foie gras de pato, cozinhado na perfeição e acompanhado por laranja e molho de soja. Segue-se um maravilhoso carabineiro com migas e consommé aromatizado com gengibre, um parto sublime onde o sabor a mar contrasta, e bem, com o exotismo do gengibre. Como peixe do dia foi servido um surpreendente salmonete com duo de batata, morcela e azeitona kalamata, onde o sabor do enchido se une em simbiose com o peixe cozinhado no ponto.
No prato de carne temos de optar entre o carré de cordeiro com couve e grão de bico, ou entre um suculento naco da vazia de novilho "black angus", com alho francês, milho e molho barbecue. A escolha não foi fácil, mas a vazia levou a vencida e era impossível terminar os pratos salgados de melhor maneira. Antes das sobremesas, uma seleção de queijos criteriosamente bem escolhida e acompanhada por frutos secos e alperces; terminando com uma interpretação da maça granny smith, onde a mesma é apresentada em diferentes texturas, desafiando o nosso palato a degustar uma sobremesa que contrasta entre o "sweet" e o "sour". Se julgam que o repasto fica por aqui, com o chá ou o café chegam também as "mignardises", pequenas interpretações de bolos, tartes, tartletes e afins, para todos os gostos e tipos de gulas.
Além dos menus já falados, ao almoço, de segunda a sábado, existe também o "business lunch" que possibilita a todos os que queiram, comer um, dois ou três pratos por um valor mais em conta (17,50€; 28,00€ e 35,00€ mais precisamente). Este menu muda semanalmente e tem sempre à disposição duas entradas, dois pratos e duas sobremesas, sendo a escolha feita por nós.
O Restaurante Eleven está aberto das 12h às 23h, de segunda a sábado. É aconselhável fazer reserva, mas clientes sem reserva também são bem vindos. O valor médio por pessoa fora do "business lunch" e com esolha "à la carte" é de 60€ a 70€ por pessoa, contudo os menus acabam por ser a melhor escolha, variando o valor dos 94€ a 190€ por pessoa, mais bebidas. Infelizmente não é um restaurante que o comum mortal possa ir todos os dias, mas com os padrões de exigência apresentados, é daqueles lugares que temos de ir pelo menos uma vez na vida.