A coleção começa por ser pensada como uma narrativa que se inicia assim que abrimos a porta de casa e que e por aí adentro se vai desenrolando. Desde o bengaleiro Hal que se encontra a meia altura, em que na parte de baixo deixamos os casacos e em cima libertamos as nossas chaves. Cordialmente oferecemos algo a beber no Dual, um elegante conjunto de copo e garrafa servido num tabuleiro de metal zincado e desenhado por Relvão Kellermann, de Munique. No momento em que chega aquele convidado extra aparece o Oyster, um banco em freixo maciço desenhado por Geckeler Michels, de Berlim. É um banco mas também é uma mesa de apoio, as três pernas e o tampo seccionado atribuem-lhe características muito gráficas que ao mesmo tempo lhe dão um sentido e orientação sendo que pode ser facilmente encostado aos braços de um sofá ou a uma parede. A conversa começa a ficar interessante e não queremos que fique por aí, é nesse momento que chamamos o mini bar Basso sobre rodas para encher novamente esse copo e assim estender a conversa. Estas peças, entre outras igualmente simples e discretas, procuram tirar partido da matéria-prima de forma honesta, olham os detalhes com o cuidado que eles merecem, e aliam as formas contemporâneas ao seu uso diário. Quem o diz é Joschua Brunn com AB, um centro de mesa inspirado na geometria da natureza e fielmente produzido em alumínio fundido que é uma peça curiosa e ao mesmo tempo elegante. Para a UTIL é tão essencial uma compreensão cuidada do meio em que nos desenvolvemos, trabalhamos ou socializamos como são os detalhes que dão vida a um produto.
Desenhada na Europa, produzida em Portugal e com capacidade para conquistar o mundo.
