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Vinhos a não perder

Sem hipóteses de dúvida os melhores período de um ano acontece entre 24 de Dezembro até mais ou menos 6 de Janeiro. É por esta altura que se festeja com a família, amigos, conhecidos, desconhecidos e afins. É também por esta altura que se pratica com mais afinco o desporto de "sacar as rolhas", uns com mais técnica e perícia, outros mais desajeitados e com necessidade de porem os treinos em dia. Contudo, todos os dias são um bom dia para se abrir uma garrafa e deixamos aqui mais umas sugestões de garrafas que têm mesmo de ser abertas com brevidade.



De Carregal do Sal, na região do Dão, para a nossa mesa, não chega a 4€ de distância. Quinta de Cabriz Colheita Seleccionada 2014 é dos melhores tintos do mercado, obtendo 90 pontos pela fidedigna Wine Spectator e ocupando a 46.ª posição no TOP 100 dos melhores vinhos do mundo para a mesma publicação. Porque nem tudo o que é bom tem de ser necessariamente caro, esta mistura de castas Alfrocheiro, Tinta-Roriz e Touriga Nacional apresenta uma cor rubi intensa, com fruta exuberante, num conjunto muito harmonioso, sem excessos, onde predominam as notas de frutos vermelhos e especiarias. Na boca é suave e com os seus 13% de volume, torna-se o acompanhamento perfeito para peixes no forno e carnes vermelhas.


Do Dão para o Douro chega este Quinta de Cidrô Pinot Noir tinto 2010, um vinho delicado a exprimir a subtileza natural da casta. A Real Companhia Velha tem na sua Quinta de Cidrô aquele que poderá ser considerado o expoente máximo da “Viticultura Moderna”. Ali convivem em perfeita sintonia as mais nobres castas internacionais com as tradicionais castas da região. A casta Pinot Noir foi um verdadeiro desafio para o terroir duriense. Estamos perante um vinho de enorme elegância que nos transporta para uma verdadeira explosão aromática. No copo, o Quinta de Cidrô Pinot Noir revela toda a sua intensidade e potencial com notas típicas de cereja, groselha e romã, harmoniosamente integradas com nuances de baunilha e café, proveniente do estágio em madeira. Um final de boca longo e frutado, que se aperfeiçoa após umas horas de decantação. É um vinho verdadeiramente gastronómico com um volume de 14,5% que deve acompanhar preferencialmente pratos intensos como cabrito assado ou carnes estufadas.



Continuando no Douro mas elevando ainda mais a fasquia, chegamos até este Quinta Maria Izabel tinto de 2013. Propriedade do empresário brasileiro João Carlos Paes Mendonça, os vinhos da Quinta Maria Izabel têm assinatura do enólogo e consultor Dirk Niepoort, sendo os únicos vinhos que este assina fora da Niepoort. Produzido com uvas provenientes de vinhas velhas a sua cor é rubi violeta profunda, os aromas complexos e rústicos, com notas florais a jasmin e violeta. Na boca é potente assumindo um carácter profundamente Douro. Com 13,5% de volume é o néctar perfeito para acompanhar carnes de caça, ou um bom prato de cozinha típica portuguesa.





Do tinto para o branco, do Douro para Alenquer. Vinhas do Lasso Colheita Selecionada branco 2014 é um vinho da Quinta do Pinto. A missão da Quinta é criar vinhos com qualidade diferenciada e muito elevada. A visão da sua equipa é exceder sempre as expectativas, através da oferta de produtos-referência da região de Lisboa, que se distingam pela sua diferenciação e relação qualidade/preço. Este vinhas do Lasso é a prova disso. Valor acessível, metade Arinto, metade Fernão Pires, tem cor brilhante, aroma intenso e predominante a fruta tropical, com um toque mineral que lhe dá frescura e vivacidade. Na boca é vivo, fresco e intenso; cremoso e com uma acidez natural, tornando-o muito harmonioso e aprazível. Com 13,5% de volume acompanha um bom prato de peixe.