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Vinhos a não perder

Branco, tinto ou rosé, vale tudo nos meses de férias. Chegar a casa depois de um dia bem descansado, abrir uma garrafa de vinho, beber um copo ou partilhar a mesma com amigos não tem preço. Partilhamos convosco as novidades que temos andado a provar e que não podem perder de modo algum.


Fotografia de Gonçalo Villaverde
Comecemos pela Real Companhia Velha no Douro que nos faz chegar uma mão cheia de novidades, todas da colheita de 2016 e com a chancela Quinta de Cidrô. Falamos dos quatro monovarietais brancos – Alvarinho, Chardonnay, Gewürztraminer e Sauvignon Blanc –, e do rosé, um vinho de lote que une duas Touriga(s), a Nacional e a Franca. Destaquemos o Quinta de Cidrô Alvarinho e o Quinta de Cidrô Rosé. Comecemos pelo branco. Alvarinho do Douro, de cor citrina levemente dourada, a denotar concentração. Com aromas finos e delicados, é intensa a presença de notas cítricas e flor de laranjeira. Encorpado e fresco, a mostrar na boca os sabores que se adivinham no aroma. Com um teor de 13,5%, à mesa, acompanha preferencialmente peixe e mariscos grelhados. Seguimos para o rosé. Refrescante e equilibrado por uma boa acidez, apresenta um final de boca aveludado e mineral. Um rosé com intensas notas florais, combinadas com frutos vermelhos. Leve e aromático, com os seus 13,5% de teor alcoólico é uma boa proposta para acompanhar pizzas, carpaccios e saladas que sabem sempre tão bem no Verão.



Da Quinta dos Carvalhais no Dão, chega este Quinta dos Carvalhais Colheita Branco 2016, um exemplo flagrante da mais sofisticada vitivinicultura portuguesa que enaltece as qualidades de elegância, delicadeza e personalidade distintivas dos brancos desta nobre região. De aroma a limão e lima, com nuances de fruta branca e ligeiros apontamentos vegetais. Na boca sente-se volume, frescura e estrutura. Madeira muito bem casada, num final longo. É um branco subtil e gastronómico. Os seus 13% de teor alcoólico são perfeitos para que o degustemos como um excelente vinho de aperitivo, ou a acompanhar pratos de peixe elaborados, peixes fumados, carnes brancas ou aves.
Do Tejo para a nossa mesa chegam os vinhos Ninfa de João M. Barbosa. Os vinhos do Tejo, frescos e de longevidade, reflexo das condições e características do solo, do clima e da plantação da vinha. O clima mediterrâneo com influência atlântica, com grande amplitude térmica, exposição solar máxima com vinha virada a Sul. Destacamos o Ninfa Escolha Pinot Noir 2013, cheio de textura e equilíbrio, rico, com complexidade e profundidade de aromas a ervas frescas. Notas de cogumelos, fruta vermelha e pimentas. Equilíbrio de frescura e volume, delicadeza e exuberância. Com 13,45% de teor alcoólico, é a companhia perfeita para um bom prato de caça. Outro destaque vai para o Ninfa Sauvignon Blanc que no nariz reflete a frescura limonada do Sauvignon Blanc e a exuberância do FernãoPires. Na boca é cheio, texturado e mineral com notas de fruta  e folhas de chá menta. Com 13% de teor é fabuloso para acompanhar refeições leves e pratos de peixe.


De Silgueiros no concelho de Viseu, mais propriamente da Quinta de Lemos, chega um verdadeiro matulão do Dão. O Quinta de Lemos Dona Georgina 2011 é um tinto robusto, com uma textura intensa e mineral. De cor vermelha intensa, na boca predominam as notas de ameixas maduras, laranja e bergamota, bem como madeiras e especiarias. O final é longo e concentrado, tornando-se um vinho ideal para beber com calma. Com um teor 14,6% é o vinho ideal para acompanhar uma boa refeição de carnes como fondue, pratos bem condimentados e queijo como queijo azul.