Situado no número 1B da Rua Carlos Testa, mesmo junto à saída do metro de São Sebastião, encontra-se "O Talho". O seu néon vermelho à entrada não passa despercebido, e é bom que assim seja, pois vale bem a pena entrar, conhecer o espaço, fazer uma refeição, ou até mesmo levar uma peça de carne para confecionar em casa. Sim é verdade, além de restaurante, "O Talho" também funciona como talho.
Em 2010, o Chef Kiko Martins e a sua esposa percorreram mais de 20 países em 14 meses. Sentado à mesa das famílias que conheceu, absorveu todos os ensinamentos e experiências que estas lhe transmitiram e trouxe-as consigo na bagagem. "Comer o Mundo" foi o livro que escreveu durante a viagem, e que inspirou o início da sua jornada na restauração com a abertura de "O Talho". Entretanto, e mais recentemente, escreveu um livro intitulado "Jantaradas - Hoje é cá em casa" que é um atalho perfeito para impressionarmos os amigos numa bela patuscada. O lema da casa é o seguinte "Quem parte e reparte e dá a melhor parte, vive a vida com mais arte". Seja no talho ou na sala de refeições, cada peça de carne é tratada com todo o preceito e dedicação. A ideia é dar vida à carne a nível gastronómico, usando todo o conhecimento e paixão pela peça que se está a trabalhar. Espaço sóbrio e minimalista, onde a madeira e o ferro estão muito presentes na sua decoração. A sala de refeições é o ex-libris de todo o espaço, uma das paredes exibem-se garrafas vazias arrumadas de forma esteticamente antagónica; noutra parede, de ardósia, um desenho feito à mão que nos remete para o tema "carne". As mesas são em madeira com pés de ferro e as cadeiras forradas a palhinha dão um toque rústico. Também existem lugares ao balcão (que para nós são sempre os melhores), onde se pode ter uma maior percepção da cozinha.
Em 2010, o Chef Kiko Martins e a sua esposa percorreram mais de 20 países em 14 meses. Sentado à mesa das famílias que conheceu, absorveu todos os ensinamentos e experiências que estas lhe transmitiram e trouxe-as consigo na bagagem. "Comer o Mundo" foi o livro que escreveu durante a viagem, e que inspirou o início da sua jornada na restauração com a abertura de "O Talho". Entretanto, e mais recentemente, escreveu um livro intitulado "Jantaradas - Hoje é cá em casa" que é um atalho perfeito para impressionarmos os amigos numa bela patuscada. O lema da casa é o seguinte "Quem parte e reparte e dá a melhor parte, vive a vida com mais arte". Seja no talho ou na sala de refeições, cada peça de carne é tratada com todo o preceito e dedicação. A ideia é dar vida à carne a nível gastronómico, usando todo o conhecimento e paixão pela peça que se está a trabalhar. Espaço sóbrio e minimalista, onde a madeira e o ferro estão muito presentes na sua decoração. A sala de refeições é o ex-libris de todo o espaço, uma das paredes exibem-se garrafas vazias arrumadas de forma esteticamente antagónica; noutra parede, de ardósia, um desenho feito à mão que nos remete para o tema "carne". As mesas são em madeira com pés de ferro e as cadeiras forradas a palhinha dão um toque rústico. Também existem lugares ao balcão (que para nós são sempre os melhores), onde se pode ter uma maior percepção da cozinha.
E é na cozinha que a magia acontece. Com uma carta consensual e que já tem seguidores de certas e determinadas iguarias, recentemente foram colocados novos pratos à disposição do cliente, e qual deles o melhor. Comecemos pelo Borek de Morcela, este folhado muito comum na Turquia é representado aqui com um twist bem português, a morcela, que é conjugada na perfeição com creme de iogurte com za' atar, compota de cebola e pickles, tornando-se assim o prato ideal para começar uma refeição. Seguimos para um prato que, se ainda não é, rapidamente vai ser um best-off da carta. Em modo de surf&turf chega-nos o Tom Yum com Leitão e Lavagante. Com origens Tailandesas este prato tráz o melhor de dois mundos: o marítimo e o terrestre. Um pedaço de barriga de leitão com a pele crocante, um lavagante cozinhado na perfeição, polenta de arroz e o kick spicy q.b. da sopa Tom Yum. Encham a colher, fechem os olhos, comam e deixem-se viajar. Próximo destino: algo simples mas delicioso. Carré de Porco Preto com farofa, batata frita e salada, simples na confeção, exuberante na riqueza do sabor. Por último, não podíamos deixar de referir outra das novas pérolas: Rabo de Boi com Batata em Texturas. Um rabo de boi perfeitamente confitado, assente em espuma de gnocchis de batata, com gnocchis de batata roxa, puré de gema e alho francês - o verdadeiro prato de comer à colher. Nos doces, o Foie Gras e Açafrão é uma ótima escolha para quem gosta de sabores intensos e combinações improváveis, não sendo propriamente uma sobremesa adocicada, é o remate ideal para quem quer terminar a refeição em beleza. Para os mais gulosos, sem dúvida que o parfait de erva príncipe e sorvete de goiaba torna-se a sobremesa ideal.
A ter em conta:
- Horário: Aberto de Segunda a Domingo das 10h30 às 00h00, mas as refeições só começam a ser servidas às 12h30.
- Reserva: É aconselhável reservar e pode fazê-lo pelo número 213 154 105, clientes sem reserva também são bem vindos.
- Preço: Entre 25€ a 30€ p/ pessoa. O menu degustação de 6 pratos tem o preço de 48,50€ p/ pessoa mais bebida, pode parecer caro mas vale bem a pena.
- Qualidade: Se dissermos que é um dos melhores restaurantes de Lisboa, não estamos a exagerar. A qualidade é eximia tanto a nível de produto como de confecção.
- Atendimento: Tal como na Cevicheria a proximidade e simpatia para com o cliente é uma mais valia da casa
- Estacionamento: Na rua. Nas imediações encontra-se lugar com alguma facilidade.