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Meu Kamba Vol II

Em "quimbundo", um dos idiomas falados em Angola, kamba significa amigo e amigo é aquele que partilha algo connosco, pois tudo nasce da amizade. Pelo menos tudo o que realmente importa. Rocky Marsiano sabe bem disso e tem apoiado a sua carreira, a sua procura de inspiração, a sua actividade na busca incessante desse sentimento de amizade. Foi assim que nasceu o projecto Meu Kamba.


O que começou como um disco criado a partir da partilha comum de discos com Rui Miguel Abreu, jornalista, divulgador, ele próprio apaixonado pela música de África, rapidamente evoluiu para o primeiro álbum de Meu Kamba de Rocky Marsiano (pode ser ouvido aqui). Foi tão entusiasmante que Rocky dirigiu um convite a Rui Miguel para, de vez em quando, partilharem juntos algumas cabines de dj. Tocaram no Clube Ferroviário, tocaram em praças de Lisboa, tocaram na praia, tocaram no Lux, no Vodafone Mexefest e o resultado foi sempre o mesmo plateias a dançar, ora fosse de pé na pista ou na areia, mas sempre em modo de celebração.


Rocky Marsiano chega agora ao segundo volume de Meu Kamba, mais um conjunto de grooves nascidos a partir de uma honesta investigação dos sons da África que fala português. Desta vez há um foco especial na Guiné que fornece combustível suficiente para incendiar a imaginação de Rocky e os pés de quem escuta esta música. E acreditem, é impossível ficar indiferente ao beat contagiante que ele coloca na música Africana. O lançamento desta nova aventura acontece já hoje no templo da África que fala português em Lisboa, o histórico BLeza. Uma vez mais Rocky desafia Rui Miguel Abreu e numa viagem a quatro mãos, onde por vezes se junta um aditivo vocal ou percussivo, os sons de África vão cruzar-se com as batidas do futuro e toda a gente vai dançar. Ao fim ao cabo, é esse o efeito maior da amizade: a partilha de um impulso irresistível que nos faz dançar.