Situado no nº129 da Rua D. Pedro V, num local de Lisboa com grande etnodiversidade gastronómica a Cevicheria não passa despercebida. A sua fachada é de vidro forrado a ferro recortado em forma de peixe até à altura da cintura, e em forma de pato da cintura para cima, homenageando assim os principais ingredientes dos ceviches.
No interior a decoração é "clean" e eficiente, predominam os tons brancos, mas o que mais chama a atenção são os ladrilhos de formas geométricas em tons de azul no chão e a escultura em espuma de "Cevi", um polvo gigante suspenso no tecto, mesmo por cima do ex-libris da casa, o magistroso balcão em mármore que nos permite observar a magia a acontecer. No restaurante existem aproximadamente 25 lugares, mas sem dúvida os melhores são ao balcão. Sentados em bancos altos, temos o privilégio de ouvir o tilintar das colheres nas taças enquanto os ceviches são preparados, de ver as pinças a colocar nos pratos os ingredientes mais delicados, de falar, não só com o chef, mas com todo o staff, e de ser aconselhado. O facto de estarmos perante toda esta ação dá vontade de provar mesmo tudo o que está a ser feito. E vale bem a pena, pois Ano novo, menu novo. Foi este o pressuposto que levou o Chef Kiko e a sua equipa a tomar a decisão de reinventar alguns pratos e de substituir outros. Sempre com o olhar atento de "Cevi", vimos os ceviches de salmão e de atum a serem renovados, a "causa" (a par do ceviche é outro prato típico peruano) de polvo a ser criada e quase tivemos um ataque de nervos quando vimos nas redes sociais que o quinoto do mar ia sair da carta (felizmente isso não sucedeu). Fora estas, são muitas as surpresas que esta carta guarda.
No interior a decoração é "clean" e eficiente, predominam os tons brancos, mas o que mais chama a atenção são os ladrilhos de formas geométricas em tons de azul no chão e a escultura em espuma de "Cevi", um polvo gigante suspenso no tecto, mesmo por cima do ex-libris da casa, o magistroso balcão em mármore que nos permite observar a magia a acontecer. No restaurante existem aproximadamente 25 lugares, mas sem dúvida os melhores são ao balcão. Sentados em bancos altos, temos o privilégio de ouvir o tilintar das colheres nas taças enquanto os ceviches são preparados, de ver as pinças a colocar nos pratos os ingredientes mais delicados, de falar, não só com o chef, mas com todo o staff, e de ser aconselhado. O facto de estarmos perante toda esta ação dá vontade de provar mesmo tudo o que está a ser feito. E vale bem a pena, pois Ano novo, menu novo. Foi este o pressuposto que levou o Chef Kiko e a sua equipa a tomar a decisão de reinventar alguns pratos e de substituir outros. Sempre com o olhar atento de "Cevi", vimos os ceviches de salmão e de atum a serem renovados, a "causa" (a par do ceviche é outro prato típico peruano) de polvo a ser criada e quase tivemos um ataque de nervos quando vimos nas redes sociais que o quinoto do mar ia sair da carta (felizmente isso não sucedeu). Fora estas, são muitas as surpresas que esta carta guarda.
Passemos a explicar. Num menu de degustação adaptado para que pudéssemos conhecer as novidades, iniciámos o repasto com o gaspacho na sua versão 2.0. Saem as gambas do Algarve e entra a doçura da vieira. As ovas de salmão explodem na nossa boca libertando um sabor único, a tapioca e a lima trazem a textura e pujança ao prato, o caldo é o toque final perfeito para um início de refeição. Seguiu-se o renovado ceviche de salmão que vê a sua confeção ser alterada para que os sabores sejam outros. Ao leite de tigre junta-se o leite de côco, perde um pouco a acidez e ganha na doçura. Depois junta-se a tapioca, o puré de feijão, os edamame (feijões de soja) e o amendoim e puff fez-se um novo ceviche. Ainda nos ceviches, seguiu-se a grande surpresa da noite. Já existente na carta anterior o ceviche de atum foi o prato que "sofreu" o maior upgrade. Ao leite de tigre juntou-se a beterraba, depois acrescentou-se lichias, foie gras e avelã. Uma autêntica viagem de sabores entre o sweet & sour.
Uma pequena pausa para por a conversa em dia com o "Cevi" e aproveitar para pedir mais um pisco sour, a deliciosa bebida feita à base aguardente de pisco e que nos acompanhou durante a refeição. Saímos dos ceviches para as causas. Para homenagear "Cevi" o Chef Kiko criou a causa de polvo com puré de batata com tinta de choco, cebolinhas, pimento padrón, tomate cherry, pipocas de courato de porco e molho barbecue. Antes de vir para a mesa é levemente fumado. E eis que chegamos aos quinotos, com o quinoto de três feijões a ser a grande novidade. Cozinhado num caldo de cachupa, um misto de feijões envolvidos no mesmo, um croquete de pato confitado como proteína e uma salsa criolla de alfaces baby a completar a composição. Guloso e saboroso. Para terminar num registo guloso, uma ótima conjugação de chocolate em mousse, amendoim em crumble, banana em bolo, em chip e caramelizada, como se não bastasse ainda temos caramelo salgado. De babar.
Para quem já está a ver no calendário uma data disponivel, fiequem a saber que A Cevicheria está aberta todos os dias das 12h às 24h. O valor médio ronda os 25 / 30€ por pessoa, sendo que o menu degustação de 6 pratos custa 37,50€ mais as bebidas consumidas, mas acreditem que este é um valor mais que justo para uma refeição digna dos deuses.